Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vale, João Joaquim Alves Ribeiro Barreiros do
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/3120
Resumo: Este documento encontra-se dividido em três capítulos. No primeiro e no segundo, são abordadas as experiências profissionalizantes nas vertentes de Farmácia Comunitária e Hospitalar, respetivamente. Por fim, no terceiro capítulo, encontra-se desenvolvido o projeto de investigação, abordando um tema relacionado com as Ciências Farmacêuticas. O estágio em Farmácia Comunitária (Capítulo I) decorreu, no período de 4 de fevereiro a 4 de maio de 2013, na Farmácia da Sé, na Guarda e constituiu uma ótima preparação para os desafios esperados num, cada vez mais competitivo, mercado de trabalho. Observou-se o importante papel do farmacêutico, enquanto profissional de saúde e promotor do uso racional do medicamento. Durante o período do estágio tomou-se contacto com as diferentes áreas da farmácia comunitária. Após a realização deste estágio pôde constatar-se que o farmacêutico tem de estar preparado para lidar com todo o tipo de situações no seu dia-a-dia na farmácia, devendo, por esta razão, proceder a uma constante atualização profissional nas diversas áreas científicas do seu currículo. O estágio em Farmácia Hospitalar (Capítulo II) decorreu, entre os dias 6 de maio e 21 de junho, nos Serviços Farmacêuticos do Hospital Sousa Martins, na Guarda. Durante este período foi possível, não só, constatar a importância do farmacêutico hospitalar enquanto promotor do uso racional e seguro dos medicamentos e produtos farmacêuticos, como também contactar de perto com todos os profissionais de saúde dos diferentes serviços. Além disso, acompanhou-se a elaboração dos perfis farmacoterapêuticos de doentes de diferentes serviços clínicos (Pneumologia, Unidade de Cuidados Intensivos, Cirurgia Homens e Mulheres, Medicina A e B, Ortopedia Homens e Mulheres e Cardiologia). Por fim, contactou-se com todo o circuito de distribuição e legislação dos medicamentos hemoderivados, estupefacientes, psicotrópicos e de regime de ambulatório. Em Portugal, à semelhança de muitos outros países da Europa e do Mundo, assiste-se a uma crescente utilização dos fármacos antidepressivos. A produção científica respeitante a esta temática é limitada e, por isso, com o objetivo de avaliar o perfil de utilização destes fármacos, bem como os seus efeitos secundários e possíveis interações medicamentosas, desenvolveu-se este projeto de investigação (Capítulo III). Realizou-se um estudo observacional, do tipo descritivo e transversal, em 10 Farmácias Comunitárias da Região Centro e a amostra utilizada foi composta por 270 utentes utilizadores de fármacos antidepressivos. A informação foi obtida através da realização de inquéritos individuais. Recorreu-se a um tratamento estatístico descritivo e inferencial dos dados. Dos 270 utentes estudados, com idades compreendidas entre os 19 e os 84 anos, 191 eram mulheres (71%). A média de idades foi de 52 anos e os fármacos mais utilizados concomitantemente com os antidepressivos, foram as benzodiazepinas (90%). Os utentes que estavam a tomar um antidepressivo (regime de monoterapia) representaram 84% do total da amostra. De todas as classes farmacológicas, a mais utilizada (51,9%) foi a dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Destes, a fluoxetina (25,7%), a sertralina (24,6%) e o escitalopram (23,9%) foram os mais prescritos. Em 42,2% dos inquiridos, o tratamento antidepressivo foi prescrito pelo Médico de Medicina Geral e Familiar e, em 38,5% dos casos, pelo Psiquiatra. Dos 270 utentes, 132 (48,9%) referiram sentir um ou mais efeitos adversos decorrentes do tratamento antidepressivo. Cerca de 25,6% dos utentes consumiram algum tipo de produto natural, juntamente com os antidepressivos, sendo que 82,6% desses utentes não o comunicaram ao médico. Assim, deste projeto de investigação, conclui-se que as mulheres utilizam mais fármacos antidepressivos do que os homens, os ISRS são os fármacos mais prescritos e o regime de monoterapia é o mais utilizado. Além disso, os fármacos antidepressivos não são totalmente desprovidos de efeitos adversos e há que ter em conta possíveis interações destes com outros fármacos e produtos naturais. O acompanhamento dos utentes e a monitorização da sua terapêutica são pontos-chave para o sucesso terapêutico e para evitar a utilização excessiva destes medicamentos.
id RCAP_7aa0f295eabe6f052e1532a08c472bb4
oai_identifier_str oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3120
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosasExperiência Profissionalizante na Vertente de Farmácia Comunitária, Hospitalar e InvestigaçãoFármacos antidepressivosFarmácia comunitáriaFarmácia hospitalarTratamento da depressãoEste documento encontra-se dividido em três capítulos. No primeiro e no segundo, são abordadas as experiências profissionalizantes nas vertentes de Farmácia Comunitária e Hospitalar, respetivamente. Por fim, no terceiro capítulo, encontra-se desenvolvido o projeto de investigação, abordando um tema relacionado com as Ciências Farmacêuticas. O estágio em Farmácia Comunitária (Capítulo I) decorreu, no período de 4 de fevereiro a 4 de maio de 2013, na Farmácia da Sé, na Guarda e constituiu uma ótima preparação para os desafios esperados num, cada vez mais competitivo, mercado de trabalho. Observou-se o importante papel do farmacêutico, enquanto profissional de saúde e promotor do uso racional do medicamento. Durante o período do estágio tomou-se contacto com as diferentes áreas da farmácia comunitária. Após a realização deste estágio pôde constatar-se que o farmacêutico tem de estar preparado para lidar com todo o tipo de situações no seu dia-a-dia na farmácia, devendo, por esta razão, proceder a uma constante atualização profissional nas diversas áreas científicas do seu currículo. O estágio em Farmácia Hospitalar (Capítulo II) decorreu, entre os dias 6 de maio e 21 de junho, nos Serviços Farmacêuticos do Hospital Sousa Martins, na Guarda. Durante este período foi possível, não só, constatar a importância do farmacêutico hospitalar enquanto promotor do uso racional e seguro dos medicamentos e produtos farmacêuticos, como também contactar de perto com todos os profissionais de saúde dos diferentes serviços. Além disso, acompanhou-se a elaboração dos perfis farmacoterapêuticos de doentes de diferentes serviços clínicos (Pneumologia, Unidade de Cuidados Intensivos, Cirurgia Homens e Mulheres, Medicina A e B, Ortopedia Homens e Mulheres e Cardiologia). Por fim, contactou-se com todo o circuito de distribuição e legislação dos medicamentos hemoderivados, estupefacientes, psicotrópicos e de regime de ambulatório. Em Portugal, à semelhança de muitos outros países da Europa e do Mundo, assiste-se a uma crescente utilização dos fármacos antidepressivos. A produção científica respeitante a esta temática é limitada e, por isso, com o objetivo de avaliar o perfil de utilização destes fármacos, bem como os seus efeitos secundários e possíveis interações medicamentosas, desenvolveu-se este projeto de investigação (Capítulo III). Realizou-se um estudo observacional, do tipo descritivo e transversal, em 10 Farmácias Comunitárias da Região Centro e a amostra utilizada foi composta por 270 utentes utilizadores de fármacos antidepressivos. A informação foi obtida através da realização de inquéritos individuais. Recorreu-se a um tratamento estatístico descritivo e inferencial dos dados. Dos 270 utentes estudados, com idades compreendidas entre os 19 e os 84 anos, 191 eram mulheres (71%). A média de idades foi de 52 anos e os fármacos mais utilizados concomitantemente com os antidepressivos, foram as benzodiazepinas (90%). Os utentes que estavam a tomar um antidepressivo (regime de monoterapia) representaram 84% do total da amostra. De todas as classes farmacológicas, a mais utilizada (51,9%) foi a dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Destes, a fluoxetina (25,7%), a sertralina (24,6%) e o escitalopram (23,9%) foram os mais prescritos. Em 42,2% dos inquiridos, o tratamento antidepressivo foi prescrito pelo Médico de Medicina Geral e Familiar e, em 38,5% dos casos, pelo Psiquiatra. Dos 270 utentes, 132 (48,9%) referiram sentir um ou mais efeitos adversos decorrentes do tratamento antidepressivo. Cerca de 25,6% dos utentes consumiram algum tipo de produto natural, juntamente com os antidepressivos, sendo que 82,6% desses utentes não o comunicaram ao médico. Assim, deste projeto de investigação, conclui-se que as mulheres utilizam mais fármacos antidepressivos do que os homens, os ISRS são os fármacos mais prescritos e o regime de monoterapia é o mais utilizado. Além disso, os fármacos antidepressivos não são totalmente desprovidos de efeitos adversos e há que ter em conta possíveis interações destes com outros fármacos e produtos naturais. O acompanhamento dos utentes e a monitorização da sua terapêutica são pontos-chave para o sucesso terapêutico e para evitar a utilização excessiva destes medicamentos.This document is divided into three chapters. The professional experiences in the areas of Community and Hospital Pharmacy are described in the first and the second, respectively. Finally, in the third chapter, the research project is developed, addressing a topic related to the Pharmaceutical Sciences. The Community Pharmacy internship (Chapter I) held between February 4 to May 4, 2013 at “Farmácia da Sé”, in Guarda. The experience was a great preparation for the expected challenges in an increasingly competitive job market. The pharmacist plays an important role as a health professional and a promoter of the rational use of medicines. After doing this internship, it is clear that the pharmacist can only be prepared to face with all situations of his daily routine, if he carries out a constant professional updating. The Hospital Pharmacy internship (Chapter II) took place between May 6 and June 21 at the Pharmaceutical Services of “Hospital Sousa Martins”, in Guarda. During this period it was, not only possible to observe the importance of the hospital pharmacist as a promoter of the rational and safe use of medicines and pharmaceuticals, but also to be in a close contact with all health professionals of different services. Additionally, the construction of pharmacotherapeutic profiles from different clinical services (Pneumology, Intensive Care Unit, Surgery Men and Women, A and B Medicines, Orthopedics and Cardiology Men and Women) was observed and made. Finally, the distribution and legislation systems of blood products, narcotics, psychotropic substances and outpatient setting were practiced and followed. In Portugal, as in many other countries of Europe and the world, there has been a growing tendency in the use of antidepressants. The production of scientific literature concerning this issue is limited and, therefore, aimed to assess the usage profile of these drugs, as well as their adverse effects and possible drug interactions, a research project directed to the users of these medicines, was developed (Chapter III). An observational, descriptive and transversal study was conducted in some Community Pharmacies from the central region of Portugal and a sample of 270 users of antidepressants was used. The information for each user was obtained by applying a questionnaire. It was performed a descriptive and inferential statistical data treatment. Of the 270 studied users, aged between 19 and 84 years, 191 were women (71%). The average age of people taking antidepressants was 52 years and benzodiazepines were the medicines the most concomitantly used with antidepressants (90%). About 44% of respondents had used one antidepressant before in their lives. Users who were taking one antidepressant (monotherapy) accounted for 84% of the total sample. The most widely used pharmacological class of antidepressants (51.9%) were the selective inhibitors of serotonin reuptake inhibitors (SSRIs). Of these, fluoxetine (25.7%), sertraline (24.6%), and escitalopram (23.9%) were the most frequently prescribed. For 42.2% of the patients, the antidepressant treatment was prescribed by a general practitioner, whereas for 38.5% of the patients the treatment was prescribed by the Psychiatrist. Of the 270 studied users, 132 (48.9%) reported feeling one or more adverse effects related to the antidepressant treatment. About 25.6% of studied users consumed any type of natural product with antidepressants, and 82.6% of them do not communicate this fact to their doctor. It was concluded, from this research project, that women use more antidepressants than men. The SSRIs are the most prescribed drugs and monotherapy is the most used therapy. In addition, antidepressants are not totally devoid of side effects and possible interactions of them with other drugs and natural products must be taken into account. The management of the patients and therapy monitoring are key points to reach the therapeutic success and to avoid the overuse of these drugs.Silvestre, Samuel MartinsuBibliorumVale, João Joaquim Alves Ribeiro Barreiros do2015-03-06T10:58:32Z2013-0620132013-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3120porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:25Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3120Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:37.955250Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas
Experiência Profissionalizante na Vertente de Farmácia Comunitária, Hospitalar e Investigação
title Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas
spellingShingle Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas
Vale, João Joaquim Alves Ribeiro Barreiros do
Fármacos antidepressivos
Farmácia comunitária
Farmácia hospitalar
Tratamento da depressão
title_short Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas
title_full Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas
title_fullStr Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas
title_full_unstemmed Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas
title_sort Medicamentos antidepressivos: perfil de utilização, efeitos secundários e interações medicamentosas
author Vale, João Joaquim Alves Ribeiro Barreiros do
author_facet Vale, João Joaquim Alves Ribeiro Barreiros do
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Silvestre, Samuel Martins
uBibliorum
dc.contributor.author.fl_str_mv Vale, João Joaquim Alves Ribeiro Barreiros do
dc.subject.por.fl_str_mv Fármacos antidepressivos
Farmácia comunitária
Farmácia hospitalar
Tratamento da depressão
topic Fármacos antidepressivos
Farmácia comunitária
Farmácia hospitalar
Tratamento da depressão
description Este documento encontra-se dividido em três capítulos. No primeiro e no segundo, são abordadas as experiências profissionalizantes nas vertentes de Farmácia Comunitária e Hospitalar, respetivamente. Por fim, no terceiro capítulo, encontra-se desenvolvido o projeto de investigação, abordando um tema relacionado com as Ciências Farmacêuticas. O estágio em Farmácia Comunitária (Capítulo I) decorreu, no período de 4 de fevereiro a 4 de maio de 2013, na Farmácia da Sé, na Guarda e constituiu uma ótima preparação para os desafios esperados num, cada vez mais competitivo, mercado de trabalho. Observou-se o importante papel do farmacêutico, enquanto profissional de saúde e promotor do uso racional do medicamento. Durante o período do estágio tomou-se contacto com as diferentes áreas da farmácia comunitária. Após a realização deste estágio pôde constatar-se que o farmacêutico tem de estar preparado para lidar com todo o tipo de situações no seu dia-a-dia na farmácia, devendo, por esta razão, proceder a uma constante atualização profissional nas diversas áreas científicas do seu currículo. O estágio em Farmácia Hospitalar (Capítulo II) decorreu, entre os dias 6 de maio e 21 de junho, nos Serviços Farmacêuticos do Hospital Sousa Martins, na Guarda. Durante este período foi possível, não só, constatar a importância do farmacêutico hospitalar enquanto promotor do uso racional e seguro dos medicamentos e produtos farmacêuticos, como também contactar de perto com todos os profissionais de saúde dos diferentes serviços. Além disso, acompanhou-se a elaboração dos perfis farmacoterapêuticos de doentes de diferentes serviços clínicos (Pneumologia, Unidade de Cuidados Intensivos, Cirurgia Homens e Mulheres, Medicina A e B, Ortopedia Homens e Mulheres e Cardiologia). Por fim, contactou-se com todo o circuito de distribuição e legislação dos medicamentos hemoderivados, estupefacientes, psicotrópicos e de regime de ambulatório. Em Portugal, à semelhança de muitos outros países da Europa e do Mundo, assiste-se a uma crescente utilização dos fármacos antidepressivos. A produção científica respeitante a esta temática é limitada e, por isso, com o objetivo de avaliar o perfil de utilização destes fármacos, bem como os seus efeitos secundários e possíveis interações medicamentosas, desenvolveu-se este projeto de investigação (Capítulo III). Realizou-se um estudo observacional, do tipo descritivo e transversal, em 10 Farmácias Comunitárias da Região Centro e a amostra utilizada foi composta por 270 utentes utilizadores de fármacos antidepressivos. A informação foi obtida através da realização de inquéritos individuais. Recorreu-se a um tratamento estatístico descritivo e inferencial dos dados. Dos 270 utentes estudados, com idades compreendidas entre os 19 e os 84 anos, 191 eram mulheres (71%). A média de idades foi de 52 anos e os fármacos mais utilizados concomitantemente com os antidepressivos, foram as benzodiazepinas (90%). Os utentes que estavam a tomar um antidepressivo (regime de monoterapia) representaram 84% do total da amostra. De todas as classes farmacológicas, a mais utilizada (51,9%) foi a dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Destes, a fluoxetina (25,7%), a sertralina (24,6%) e o escitalopram (23,9%) foram os mais prescritos. Em 42,2% dos inquiridos, o tratamento antidepressivo foi prescrito pelo Médico de Medicina Geral e Familiar e, em 38,5% dos casos, pelo Psiquiatra. Dos 270 utentes, 132 (48,9%) referiram sentir um ou mais efeitos adversos decorrentes do tratamento antidepressivo. Cerca de 25,6% dos utentes consumiram algum tipo de produto natural, juntamente com os antidepressivos, sendo que 82,6% desses utentes não o comunicaram ao médico. Assim, deste projeto de investigação, conclui-se que as mulheres utilizam mais fármacos antidepressivos do que os homens, os ISRS são os fármacos mais prescritos e o regime de monoterapia é o mais utilizado. Além disso, os fármacos antidepressivos não são totalmente desprovidos de efeitos adversos e há que ter em conta possíveis interações destes com outros fármacos e produtos naturais. O acompanhamento dos utentes e a monitorização da sua terapêutica são pontos-chave para o sucesso terapêutico e para evitar a utilização excessiva destes medicamentos.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-06
2013
2013-06-01T00:00:00Z
2015-03-06T10:58:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.6/3120
url http://hdl.handle.net/10400.6/3120
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136343357390848