PARALISIA DO VI PAR CRANIANO: RESULTADOS CIRÚRGICOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Irina Ramos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Seldon, Raquel, Varandas, Gabriela, Vieira, Maria de Lourdes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.48560/rspo.7221
Resumo: Objetivos: Avaliar as características clínicas de um grupo de doentes com paralisia do VI par craniano submetidos a tratamento cirúrgico e respetivos resultados. Material e Métodos: Estudo retrospetivo de 12 doentes do IOGP com o diagnóstico de paralisia do VI par craniano, tratados cirurgicamente. Avaliaram-se: idade de diagnóstico; etiologia; dominância ou não dominância do olho afetado; tratamento anterior com toxina botulínica tipo A (TBA); desvio pl e pp, diplopia, torcicolo e grau de limitação da abdução antes e após cirurgia; tipo de cirurgia realizado; necessidade de reintervenção ou de prismas. Resultados: A idade média de diagnóstico foi: 57,33 anos. Todos os doentes foram submetidos a tratamento prévio com TBA. A média dos desvios pl e pp antes da cirurgia foi: 42,17 DP BE e 35,33 DP BE, respetivamente. 6 doentes foram submetidos a cirurgia de transposição muscular, 4 doentes a cirurgia de recessão-resseção e num doente foi efetuada cirurgia de recessão-plissamento. Um dos doentes teve como complicação cirúrgica a rotura do músculo reto interno, não tendo sido cumprida a cirurgia de suplência muscular proposta. Em 8 doentes (66,67%) verificou-se sucesso terapêutico. Em 10 casos (83,33%) houve melhoria da abdução. Houve necessidade de reintervenção em 4 doentes (33,33%), num dos quais por recidiva. Conclusões: A TBA tem um papel importante no diagnóstico de paralisia versus paresia do VI par craniano. Quando se verifica paralisia completa do músculo reto externo, a cirurgia de suplência muscular é eficaz em aumentar o campo de visão binocular sem diplopia, não restituindo a abdução completa.
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