Resolução de Conflitos: as ações do Conselho de Segurança das Nações Unidas no processo de paz em Angola (1989-1999)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Suamo, Vasco Alberto Quitela
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/11032
Resumo: A descolonização no continente africano, a Guerra Fria e a diversidade étnicalinguística solidificaram o jogo de alianças e disputas em Angola, propiciando um ambiente pleno para a eclosão de uma guerra civil de alta intensidade (1975-2002) entre as principais forças políticas do país: União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) – embora esta terceira força abandonar o conflito ainda no princípio. Influenciado diretamente por forças externas como a África do Sul, os Estados Unidos da América e a União Soviética/Rússia, o conflito angolano necessitou de medidas concretas no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), por intermédio do seu Conselho de Segurança, que resultaram em três missões UNAVEMs e MONUA, bem como a abertura do caminho de pelo menos dois dos três principais acordos de paz, em que a ONU participou, que marcaram a tentativa de cessar-fogo e implementação de paz em Angola: São os Acordos de Gbadolite (1989), Acordos de Bicesse, e o Protocolo de Lusaka (1994), cuja apreciação constitui o nosso objetivo específico, tendo como objetivo geral a análise do papel do Conselho de Segurança na assinatura e na implementação dos Acordos de Paz de Angola. A bibliografia analisada indica que as ações executadas pelo Conselho de Segurança da ONU, embora importantes, foram insuficientes para proporcionar o cessar-fogo e implementar a paz definitiva em Angola.
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