Evolução e tendências formativas em angiologia e cirurgia vascular: a experiência de uma instituição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira,Rita Soares
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Gonçalves,Frederico Bastos, Rodrigues,Hugo, Oliveira,Nelson, Rodrigues,Gonçalo, Quintas,Anita, Abreu,Rodolfo, Camacho,Nelson, Ferreira,Maria Emília, Castro,João Albuquerque e, Capitão,Luís Mota
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2015000200004
Resumo: Introdução: A evolução na especialidade de angiologia e cirurgia vascular foi acompanhada de diferenças na formação durante o internato. O principal objetivo deste estudo foi mostrar as diferentes tendências na formação no internato de angiologia e cirurgia vascular ao longo do tempo, nomeadamente na exposição cirúrgica e atividade científica. Métodos: Após identificação dos médicos que terminaram o internato de angiologia e cirurgia vascular entre janeiro de 2001 e março de 2014, inclusive, na instituição, todos os dados foram colhidos retrospetivamente, através da consulta dos currículos para a prova final do internato. Os resultados foram obtidos através do coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: De 2001-2014 concluíram o internato de angiologia e cirurgia vascular na instituição 13 sujeitos, com idade média 35 ± 5,7, sendo 4 sujeitos (31%) do sexo feminino. A exposição média a procedimentos cirúrgicos foi 2.518 ± 310, dos quais 2.026 ± 291 foram procedimentos vasculares. A média de trabalhos científicos apresentados como primeiro autor foi 9,7 ± 5,7 e a média de publicações como primeiro autor foi 4,5 ± 5,9. Apesar da exposição a intervenções cirúrgicas se ter mantido aproximadamente constante, verificou-se uma marcada variabilidade na proporção de procedimentos endovasculares. Constatou-se uma marcada correlação entre o número de procedimentos endovasculares e o período de tempo (rho = 0,869, p < 0,001). Não existiu correlação entre o número de procedimentos ou proporção endovascular no que respeita a idade ou género. Relativamente à atividade científica, a variabilidade também foi grande, tendo-se verificado igualmente uma associação entre o período de tempo e o número de publicações (rho = 0,879, p < 0,001) e apresentações (rho = 0,753, p < 0,001). De igual forma, não se identificou correlação entre a atividade científica e a idade ou sexo. Conclusão: Com estes resultados pode afirmar-se que a exposição cirúrgica durante o internato se tem mantido estável, que houve uma evolução da proporção dos procedimentos endovasculares, uma crescente preocupação com a vertente científica na formação e que género ou idade não afetaram exposição cirúrgica, adoção de novas técnicas ou atividade científica.
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