Caracterização de méis comerciais rotulados com a designação de mel de urze

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caveiro, Elsa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/15037
Resumo: O mel de urze, proveniente da floração de urzes (Erica sp.), é um produto apícola característico das terras altas e montanhosas de Portugal. A procura de méis monoflorais, devido às suas características particulares de sabor, aroma e propriedades biológicas, tem vindo a aumentar, tendo estes méis um maior valor comercial. Devido a este reconhecimento, estes méis apresentam uma maior susceptibilidade a adulterações através da rotulagem e também através da mistura de outros méis de qualidade inferior. Este trabalho teve como objetivo o estudo da composição e valor nutricional de méis comerciais de urze (Erica sp.), contribuindo deste modo para a caracterização e valorização deste produto. Durante este estudo foram estudadas 12 amostras de mel de urze provenientes de sete áreas geográficas distintas de Portugal, tendo-se procedido à respetiva análise melissopalinológica e avaliação de diversos parâmetros físico-químicos (cor, humidade, pH, acidez, condutividade, índice diastásico e teor em prolina, 5-hidroximetilfurfural (5-HMF) e compostos fenólicos totais), para além dos perfis em açúcares, compostos fenólicos e compostos voláteis. Foi ainda avaliada a composição nutricional, a atividade antioxidante (poder redutor e bloqueador de radicais livres) e as características reológicas das várias amostras de mel. A análise melissopalinológica evidenciou a presença de 43 tipos de grãos de pólen, sendo os pólens de urze (Erica sp), Castanea sativa e Rubus os maioritários, não se tendo identificado elementos de melada, o que permite concluir que se tratam de méis de néctar. As amostras A8 (região da Lousã), A11 e A10 (região de Boticas) foram classificadas como méis monoflorais de urze, as amostras A1 (região de Chaves) e A4 (região de Aguiar da Beira) como méis monoflorais de castanheiro e as amostras A3 (região de Aguiar da Beira), A6 (região de Boticas) e A7 (região de Palmela) como méis multiflorais. As amostras Ac, A2, A5 e A9 apresentaram percentagens de pólen de urze muito próximas do limite que é estabelecido para serem considerados méis monoflorais de urze. Os méis estudados apresentaram valores de pH compreendidos entre 3,8 e 4,5, uma cor que variou entre o âmbar claro e o âmbar escuro e um comportamento de escoamento maioritariamente Newtoniano, às diferentes temperaturas estudadas (25, 35 e 45 ºC). De uma forma geral, as amostras de mel apresentaram teores de humidade, acidez livre, 5-HMF, prolina e valores de índice diastásico dentro dos limites estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 214/2003, de 18 de setembro, sugerindo uma extração do mel com um adequado grau de maturação. Apenas a amostra A6 apresentou um teor de 5-HMF superior ao estipulado na legislação, apesar de apresentar um valor de índice diastásico que está de acordo com a mesma, sugerindo a possível utilização de algum tratamento térmico ou método de conservação menos adequado. A análise do perfil em açúcares, efetuada por recurso à técnica de cromatografia líquida de alta pressão com deteção por índice de refração (HPLC-RI), revelou a presença de frutose e de glucose como compostos maioritários e que no total perfizeram mais de 60% dos açúcares detetados. Foram ainda detetados em menor proporção outros açúcares, como erlose e melizitose nas amostras A1 (região de Chaves) e A3 (região de Aguiar da Beira) e que deixam em aberto a possibilidade destes méis apresentarem vestígios de melada, embora não tenham sido detetados elementos de melada através da análise melissopalinológica. Relativamente ao perfil em compostos fenólicos foi possível identificar vinte e sete compostos fenólicos (doze ácidos fenólicos e quinze flavonóides), para além de dois compostos isoprenóides (isómeros do ácido abscísico). As amostras de mel monofloral de urze apresentaram uma maior quantidade de ácidos fenólicos relativamente aos compostos da classe dos flavonóides. No entanto, os compostos mais abundantes foram os isómeros do ácido abscísico, considerados como indicadores de origem botânica para o mel de urze, e que foram detetados em todas as amostras, à exceção da amostra A1. Através da extração dos compostos voláteis por micro-extração em fase sólida (SPME) e respetiva análise por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC-MS) foi possível detetar cinquenta e nove compostos pertencentes a várias famílias químicas, sendo os terpenos hotrienol e o óxido de cis-linalol, e também o aldeído nonanal os compostos detetados em maior proporção, em termos de percentagem de área relativa.
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Durante este estudo foram estudadas 12 amostras de mel de urze provenientes de sete áreas geográficas distintas de Portugal, tendo-se procedido à respetiva análise melissopalinológica e avaliação de diversos parâmetros físico-químicos (cor, humidade, pH, acidez, condutividade, índice diastásico e teor em prolina, 5-hidroximetilfurfural (5-HMF) e compostos fenólicos totais), para além dos perfis em açúcares, compostos fenólicos e compostos voláteis. Foi ainda avaliada a composição nutricional, a atividade antioxidante (poder redutor e bloqueador de radicais livres) e as características reológicas das várias amostras de mel. A análise melissopalinológica evidenciou a presença de 43 tipos de grãos de pólen, sendo os pólens de urze (Erica sp), Castanea sativa e Rubus os maioritários, não se tendo identificado elementos de melada, o que permite concluir que se tratam de méis de néctar. As amostras A8 (região da Lousã), A11 e A10 (região de Boticas) foram classificadas como méis monoflorais de urze, as amostras A1 (região de Chaves) e A4 (região de Aguiar da Beira) como méis monoflorais de castanheiro e as amostras A3 (região de Aguiar da Beira), A6 (região de Boticas) e A7 (região de Palmela) como méis multiflorais. As amostras Ac, A2, A5 e A9 apresentaram percentagens de pólen de urze muito próximas do limite que é estabelecido para serem considerados méis monoflorais de urze. Os méis estudados apresentaram valores de pH compreendidos entre 3,8 e 4,5, uma cor que variou entre o âmbar claro e o âmbar escuro e um comportamento de escoamento maioritariamente Newtoniano, às diferentes temperaturas estudadas (25, 35 e 45 ºC). De uma forma geral, as amostras de mel apresentaram teores de humidade, acidez livre, 5-HMF, prolina e valores de índice diastásico dentro dos limites estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 214/2003, de 18 de setembro, sugerindo uma extração do mel com um adequado grau de maturação. Apenas a amostra A6 apresentou um teor de 5-HMF superior ao estipulado na legislação, apesar de apresentar um valor de índice diastásico que está de acordo com a mesma, sugerindo a possível utilização de algum tratamento térmico ou método de conservação menos adequado. A análise do perfil em açúcares, efetuada por recurso à técnica de cromatografia líquida de alta pressão com deteção por índice de refração (HPLC-RI), revelou a presença de frutose e de glucose como compostos maioritários e que no total perfizeram mais de 60% dos açúcares detetados. Foram ainda detetados em menor proporção outros açúcares, como erlose e melizitose nas amostras A1 (região de Chaves) e A3 (região de Aguiar da Beira) e que deixam em aberto a possibilidade destes méis apresentarem vestígios de melada, embora não tenham sido detetados elementos de melada através da análise melissopalinológica. Relativamente ao perfil em compostos fenólicos foi possível identificar vinte e sete compostos fenólicos (doze ácidos fenólicos e quinze flavonóides), para além de dois compostos isoprenóides (isómeros do ácido abscísico). As amostras de mel monofloral de urze apresentaram uma maior quantidade de ácidos fenólicos relativamente aos compostos da classe dos flavonóides. No entanto, os compostos mais abundantes foram os isómeros do ácido abscísico, considerados como indicadores de origem botânica para o mel de urze, e que foram detetados em todas as amostras, à exceção da amostra A1. Através da extração dos compostos voláteis por micro-extração em fase sólida (SPME) e respetiva análise por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC-MS) foi possível detetar cinquenta e nove compostos pertencentes a várias famílias químicas, sendo os terpenos hotrienol e o óxido de cis-linalol, e também o aldeído nonanal os compostos detetados em maior proporção, em termos de percentagem de área relativa.Heather honey, from the heather bloom (Erica sp.), is a bee product typical of the highland regions of Portugal. Due to their particular flavor, taste, and biological properties, monofloral honeys are highly demanded by the consumer, increasing its commercial value. Because of that, monofloral honeys became more susceptible to be adulterated through incorrect labeling and fraudulent admixing with other low quality honeys. The aim of the present work was to analyze the physicochemical properties and nutritional composition of heather honey (Erica sp.), in order to increase the knowledge about heather honey and valorize this product. During this work, 12 heather honey samples from seven different geographic areas of Portugal were studied. Melissopalinological and physicochemical analysis (color, moisture, pH, acidity, conductivity, diastase index, proline, 5-hydroxymethylfurfural (5-HMF), and total phenolic compounds contents) were performed, as well as the evaluation of the sugar, phenolic and volatile profiles. Nutritional composition, antioxidant activity (reducing power and DPPH free radical scavenging activity), and rheological characteristics were also evaluated. The melissopalinological analysis showed the presence of 43 types of pollen grains, with heather (Erica sp), Castanea sativa and Rubus pollens as the most abundant. Furthermore, since no honeydew elements were detected, all the analyzed samples were classified as nectar honeys. Samples A8 (Lousã region), A11, and A10 (Boticas region) were classified as heather monofloral honeys; samples A1 (Chaves region) and A4 (Aguiar da Beira region) as chestnut monofloral honeys, and A3 (Aguiar da Beira region), A6 (Boticas region), and A7 (Palmela region) as multifloral honeys. Ac, A2, A5 and A9 samples showed percentages of heather pollen very close to the limit established for heather monofloral honeys. The honeys studied showed pH values between 3.8 and 4.5, a color ranging from light amber to dark amber, and most exhibited a Newtonian flow behavior at different temperatures (25, 35 and 45 ºC). Generally, honey samples presented values of moisture, free acidity, 5-HMF, proline content, and diastase index within the limits established by Decreto-Lei nº. 214/2003, from 18th September, suggesting that the honey was extracted at a correct ripeness level. Altough exhibiting a normal diastase index, the A6 sample presented a 5-HMF value higher than the admitted in the legislation, suggesting that less adequate heat treatments and/or conservation methods might have been employed. The sugar profile, analyzed by high pressure liquid chromatography with refractive index detection (HPLC-RI), showed that fructose and glucose were the most abundant compounds, representing more than 60% of total sugars. Other sugars, such as erlose and melizitose, were also detected in a lower proportion in the samples A1 (Chaves region) and A3 (Aguiar da Beira region). This suggests that these honeys may contain some honeydew vestiges, although not identified in the melissopalinological analysis. Regarding the phenolic profile, twenty-seven phenolic compounds (twelve phenolic acids and fifteen flavonoids) and two isoprenoid compounds (isomers of abscisic acid) were identified. Heather monofloral honey samples showed a higher amount of phenolic acids than flavonoids. However, the most abundant compounds were the isomers of abscisic acid, which are considered botanical origin markers for heather honey, and were detected in all samples, except for A1. Solid-phase microextraction (SPME) of the volatile compounds and subsequent analysis using gas chromatography-mass spectrometry (SPME–GC/MS) technique allowed to detect 59 compounds of several chemical families. Terpenes hotrienol and cis-linalool oxide, together with the aldehyde nonanal, were the compounds detected in higher amounts, expressed as relative percentage areas.Falcão, SoraiaMartins, Vitor Manuel RamalheiraBiblioteca Digital do IPBCaveiro, Elsa2018-01-26T11:45:54Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/15037TID:201834863porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:35:29Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/15037Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:04:49.833137Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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