Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632019000200204 |
Resumo: | Resumo Neste artigo debruçamo-nos sobre as relações entre o corporativismo, os poderes locais e a estrutura económica numa região específica de Portugal - Bragança - durante o Estado Novo. Para tal, examinamos os grémios da lavoura, de forma a recontextualizar algumas das suas características específicas e relações institucionais, mas também as várias táticas promovidas de forma a criar espaços capazes de integrar proprietários e trabalhadores rurais. Estas questões levaram-nos a analisar ainda os constrangimentos impostos pelas circunstâncias socioeconómicas. Adicionalmente, este trabalho atesta como o sistema organizacional criado pelo Estado corporativo português foi titubeante, não sendo uma solução concertada e satisfatória para os interesses económicos, contrariamente aos objetivos estipulados pelos princípios doutrinários. É também demonstrado o papel dos grémios da lavoura no processo de reorganização administrativa e a tensa coexistência e disputas suscitadas pela sua criação. |
id |
RCAP_7bc4222b9cab4ed24f01ae9a2d76bc39 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2184-52632019000200204 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades ruraiscorporativismosociedade ruralEstado Novogrémios da lavouraBragançaResumo Neste artigo debruçamo-nos sobre as relações entre o corporativismo, os poderes locais e a estrutura económica numa região específica de Portugal - Bragança - durante o Estado Novo. Para tal, examinamos os grémios da lavoura, de forma a recontextualizar algumas das suas características específicas e relações institucionais, mas também as várias táticas promovidas de forma a criar espaços capazes de integrar proprietários e trabalhadores rurais. Estas questões levaram-nos a analisar ainda os constrangimentos impostos pelas circunstâncias socioeconómicas. Adicionalmente, este trabalho atesta como o sistema organizacional criado pelo Estado corporativo português foi titubeante, não sendo uma solução concertada e satisfatória para os interesses económicos, contrariamente aos objetivos estipulados pelos princípios doutrinários. É também demonstrado o papel dos grémios da lavoura no processo de reorganização administrativa e a tensa coexistência e disputas suscitadas pela sua criação.CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade2019-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632019000200204População e Sociedade n.32 2019reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632019000200204Pires,Leonardo Aboiminfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:32:57Zoai:scielo:S2184-52632019000200204Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:35:28.335672Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais |
title |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais |
spellingShingle |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais Pires,Leonardo Aboim corporativismo sociedade rural Estado Novo grémios da lavoura Bragança |
title_short |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais |
title_full |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais |
title_fullStr |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais |
title_full_unstemmed |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais |
title_sort |
Os Grémios da Lavoura no distrito de Bragança e as funcionalidades corporativas nas comunidades rurais |
author |
Pires,Leonardo Aboim |
author_facet |
Pires,Leonardo Aboim |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pires,Leonardo Aboim |
dc.subject.por.fl_str_mv |
corporativismo sociedade rural Estado Novo grémios da lavoura Bragança |
topic |
corporativismo sociedade rural Estado Novo grémios da lavoura Bragança |
description |
Resumo Neste artigo debruçamo-nos sobre as relações entre o corporativismo, os poderes locais e a estrutura económica numa região específica de Portugal - Bragança - durante o Estado Novo. Para tal, examinamos os grémios da lavoura, de forma a recontextualizar algumas das suas características específicas e relações institucionais, mas também as várias táticas promovidas de forma a criar espaços capazes de integrar proprietários e trabalhadores rurais. Estas questões levaram-nos a analisar ainda os constrangimentos impostos pelas circunstâncias socioeconómicas. Adicionalmente, este trabalho atesta como o sistema organizacional criado pelo Estado corporativo português foi titubeante, não sendo uma solução concertada e satisfatória para os interesses económicos, contrariamente aos objetivos estipulados pelos princípios doutrinários. É também demonstrado o papel dos grémios da lavoura no processo de reorganização administrativa e a tensa coexistência e disputas suscitadas pela sua criação. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632019000200204 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632019000200204 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632019000200204 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade |
publisher.none.fl_str_mv |
CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade |
dc.source.none.fl_str_mv |
População e Sociedade n.32 2019 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137408640352256 |