Cartografia de 150 anos de ocorrências hidrogeomorfológicas catastróficas: Portugal continental um território de inquietação
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/40239 |
Resumo: | A partir da recolha hemerográfica, em jornais de circulação nacional e regional, no período entre 1865 e 2015 em Portugal continental, foi construída uma base de dados - DISASTER - com os locais geograficamente identificáveis, afetados por cheias, inundações ou por movimentos de massa em vertentes, aos quais se associam perdas humanas (mortos, feridos, desaparecidos ou desalojados), independentemente do seu número. Os resultados mostram a evolução decenal das ocorrências, a distribuição por bacia hidrográfica e por unidades morfo-estruturais. Transparece uma distribuição global de ocorrências por todo o território continental português, com concentração de ocorrências e de impactos humanos em margens dos rios Douro e seus afluentes, no Médio e Baixo Tejo, no Baixo Mondego e Águeda, os quais são marcados dominantemente por processos de cheias progressivas ou rápidas. Verifica-se igualmente a concentração de pontos em espaços com uso e ocupação urbana intensa, como são Lisboa e o Porto e os seus municípios adjacentes, assim como a região de Coimbra ou o Algarve, em que as cheias e os processos de instabilidade de vertentes originam impactos humanos. Os episódios hidro-geomorfológicos constituem, assim, processos naturais a que se associam perdas humanas com mortos e feridos, ou um elevado número de evacuados e desalojados, traduzindo um território de inquietação para a população e para os gestores do risco. |
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Cartografia de 150 anos de ocorrências hidrogeomorfológicas catastróficas: Portugal continental um território de inquietaçãoCartografía de 150 años de ocurrencias hidrogeomorfológicas catastróficas; Portugal continental un territorio de inquietaciónCartography of 150 years of hydrogeomorphological catastrophic occurrences; Portugal mainland a territory of concernMovimentos de Massa em vertentesCheias e inundaçõesBase de dados DISASTEROcorrênciasPerdas humanasPortugal ContinentalA partir da recolha hemerográfica, em jornais de circulação nacional e regional, no período entre 1865 e 2015 em Portugal continental, foi construída uma base de dados - DISASTER - com os locais geograficamente identificáveis, afetados por cheias, inundações ou por movimentos de massa em vertentes, aos quais se associam perdas humanas (mortos, feridos, desaparecidos ou desalojados), independentemente do seu número. Os resultados mostram a evolução decenal das ocorrências, a distribuição por bacia hidrográfica e por unidades morfo-estruturais. Transparece uma distribuição global de ocorrências por todo o território continental português, com concentração de ocorrências e de impactos humanos em margens dos rios Douro e seus afluentes, no Médio e Baixo Tejo, no Baixo Mondego e Águeda, os quais são marcados dominantemente por processos de cheias progressivas ou rápidas. Verifica-se igualmente a concentração de pontos em espaços com uso e ocupação urbana intensa, como são Lisboa e o Porto e os seus municípios adjacentes, assim como a região de Coimbra ou o Algarve, em que as cheias e os processos de instabilidade de vertentes originam impactos humanos. Os episódios hidro-geomorfológicos constituem, assim, processos naturais a que se associam perdas humanas com mortos e feridos, ou um elevado número de evacuados e desalojados, traduzindo um território de inquietação para a população e para os gestores do risco.Real Sociedad Española de Historia NaturalRepositório da Universidade de LisboaTavares, Alexandre OliveiraBarros, José LeandroSantos, Pedro PintoPereira, Susana2019-11-25T10:22:03Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/40239porTavares, A. O., Barros, J. L., Santos, P. P., & Pereira, S. (2017). Cartografia de 150 anos de ocorrências hidrogeomorfológicas catastrófcas; Portugal continental um território de inquietação. Memorias de la Real Sociedad Española de Historia Natural, 14(2ª ép.), 209-223. ISSN: 0366-3272.0366-3272info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:39:23Zoai:repositorio.ul.pt:10451/40239Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:53:56.085279Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A partir da recolha hemerográfica, em jornais de circulação nacional e regional, no período entre 1865 e 2015 em Portugal continental, foi construída uma base de dados - DISASTER - com os locais geograficamente identificáveis, afetados por cheias, inundações ou por movimentos de massa em vertentes, aos quais se associam perdas humanas (mortos, feridos, desaparecidos ou desalojados), independentemente do seu número. Os resultados mostram a evolução decenal das ocorrências, a distribuição por bacia hidrográfica e por unidades morfo-estruturais. Transparece uma distribuição global de ocorrências por todo o território continental português, com concentração de ocorrências e de impactos humanos em margens dos rios Douro e seus afluentes, no Médio e Baixo Tejo, no Baixo Mondego e Águeda, os quais são marcados dominantemente por processos de cheias progressivas ou rápidas. Verifica-se igualmente a concentração de pontos em espaços com uso e ocupação urbana intensa, como são Lisboa e o Porto e os seus municípios adjacentes, assim como a região de Coimbra ou o Algarve, em que as cheias e os processos de instabilidade de vertentes originam impactos humanos. Os episódios hidro-geomorfológicos constituem, assim, processos naturais a que se associam perdas humanas com mortos e feridos, ou um elevado número de evacuados e desalojados, traduzindo um território de inquietação para a população e para os gestores do risco. |
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