Complicações Orais da Quimioterapia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/3083 |
Resumo: | A quimioterapia é uma das modalidades mais utilizadas no tratamento do cancro. A sua principal desvantagem é a falta de seletividade, atuando quer nas células tumorais, quer nas células normais com rápida multiplicação celular. A cavidade oral é muito suscetível aos efeitos tóxicos diretos e indiretos da quimioterapia. Objetivos: Identificar as complicações orais mais frequentes da quimioterapia, bem como de que forma podem ser prevenidas e/ou tratadas; evidenciar o papel do médico dentista na abordagem destes doentes. Metodologia: Pesquisa bibliográfica de artigos científicos nas bases de dados: National Guideline Clearinghouse, The Cochrane Library, Evidence Based Medicine Online, Europe PMC, BMC Oral Health e Pubmed-Medline. Foram selecionados 90 artigos. Discussão: As complicações orais da quimioterapia resultam quer da ação direta do agente quimioterápico na mucosa oral, quer da consequência indireta da supressão da medula óssea provocada pelos agentes quimioterápicos. As principais complicações orais da quimioterapia são a mucosite oral, as infeções, as alterações dentárias, salivares e no paladar e a osteonecrose. Estas complicações devem ser prevenidas e/ou tratadas pois têm um impacto negativo na qualidade de vida dos doentes e, em alguns casos, podem ser fatais. O melhor momento para preparar um plano de tratamento médico-dentário para doentes submetidos a quimioterapia é antes do início da terapia. Conclusão: A abordagem das complicações orais em doentes submetidos a quimioterapia inclui a identificação dos fatores de risco, a educação do doente, o início de intervenções pré-tratamento e o tratamento oportuno das lesões. O envolvimento precoce do médico dentista pode garantir cuidados orais efetivos paralelos ao tratamento oncológico, marcando a diferença no sucesso do tratamento e nos cuidados paliativos |
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A quimioterapia é uma das modalidades mais utilizadas no tratamento do cancro. A sua principal desvantagem é a falta de seletividade, atuando quer nas células tumorais, quer nas células normais com rápida multiplicação celular. A cavidade oral é muito suscetível aos efeitos tóxicos diretos e indiretos da quimioterapia. Objetivos: Identificar as complicações orais mais frequentes da quimioterapia, bem como de que forma podem ser prevenidas e/ou tratadas; evidenciar o papel do médico dentista na abordagem destes doentes. Metodologia: Pesquisa bibliográfica de artigos científicos nas bases de dados: National Guideline Clearinghouse, The Cochrane Library, Evidence Based Medicine Online, Europe PMC, BMC Oral Health e Pubmed-Medline. Foram selecionados 90 artigos. Discussão: As complicações orais da quimioterapia resultam quer da ação direta do agente quimioterápico na mucosa oral, quer da consequência indireta da supressão da medula óssea provocada pelos agentes quimioterápicos. As principais complicações orais da quimioterapia são a mucosite oral, as infeções, as alterações dentárias, salivares e no paladar e a osteonecrose. Estas complicações devem ser prevenidas e/ou tratadas pois têm um impacto negativo na qualidade de vida dos doentes e, em alguns casos, podem ser fatais. O melhor momento para preparar um plano de tratamento médico-dentário para doentes submetidos a quimioterapia é antes do início da terapia. Conclusão: A abordagem das complicações orais em doentes submetidos a quimioterapia inclui a identificação dos fatores de risco, a educação do doente, o início de intervenções pré-tratamento e o tratamento oportuno das lesões. O envolvimento precoce do médico dentista pode garantir cuidados orais efetivos paralelos ao tratamento oncológico, marcando a diferença no sucesso do tratamento e nos cuidados paliativos |
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