Conhecimento de médicos e responsáveis das crianças sobre o potencial deletério das fórmulas farmacêuticas infantis

• Autor(a) principal: Alves, Ana Rita Ferreira Carvalho
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/12669
• topic: Medicação pediátrica; Cárie dentária; Erosão dentária; Médicos; Responsáveis das crianças; Conhecimentos; Higiene oral; Odontopediatria; Paediatric drugs; Dental caries; Tooth erosion; Physicians/doctors; Children’s legal guardians; Knowledge; Oral hygiene; Paediatric dentistry; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina Clínica

Objetivos: Caracterizar os conhecimentos/atitudes de médicos que realizam atendimento pediátrico em relação ao potencial deletério das formulações farmacêuticas infantis na saúde oral das crianças, e perceber qual o nível de conhecimentos relativos aos cuidados básicos de saúde oral dos seus pacientes. Concomitantemente, pretendeu-se caracterizar os conhecimentos dos responsáveis das crianças relativamente ao potencial deletério das diferentes fórmulas farmacêuticas; identificar quais as medidas de higiene oral adotadas após a sua administração e caracterizar os comportamentos básicos de saúde oral adotados. Materiais e Métodos: Estudo observacional transversal descritivo (01/2023-03/2023), por aplicação de questionário online dirigido a uma amostra não-probabilística de médicos que realizam atendimento pediátrico em quatro instituições hospitalares, e outro questionário a uma amostra não-probabilística de tutores/responsáveis de crianças entre 6 meses-14 anos de idade. Foi realizada uma análise estatística descritiva/inferencial (IBM SPSS® Statistics) com α=0,05. Resultados: Na amostra de médicos (64) foi verificado que estes apresentavam conhecimentos insuficientes em relação à temática em estudo. Os 405 responsáveis das crianças também demonstraram um nível insatisfatório de conhecimentos. Existe uma relação significativa entre as instruções fornecidas pelos médicos e as atitudes adotadas pelos responsáveis das crianças (p<0,001) para questões de saúde oral, para a observação da cavidade oral em consultas de rotina e quanto ao sabor da medicação condicionar a adesão da criança à terapêutica. Conclusões: Embora os médicos se sintam preparados para instruir os responsáveis no que concerne à higiene oral das crianças, observa-se a necessidade de desenvolver/aumentar a sua base de conhecimento na área. Tal repercute-se nas atitudes adotadas pelos responsáveis das crianças.