Visita Domiciliária no Pós-Parto.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Estela
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Nelas, Paula, Duarte, João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/4033
Resumo: A pertinência desta temática é justificada pela importância da saúde da família e do apoio à maternidade, pois “os objectivos dos cuidados de saúde para famílias em gestação são uma gravidez saudável, um recém-nascido saudável e pais preparados e confiantes nos seus novos papéis” (Rice, 2004: 412). Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal, tendo como objetivo determinar a existência de relação entre a avaliação da visita domiciliária e algumas variáveis (sociodemográficas e obstétricas). A amostra é constituída por 175 puérperas, com uma média de idade de 28,47anos, inscritas nas Unidade de Cuidados Saúde Personalizados (UCSP) de Resende, de Lamego e de Santa Marinha do Zêzere e na Unidade de Saúde Familiar (USF) Douro Vita. O instrumento de colheita de dados possibilita fazer uma caracterização sociodemográfica e obstétrica e inclui a Escala de Avaliação da Visita Domiciliária no Pós-Parto, a qual foi construída e validada neste estudo para o efeito. Este instrumento de colheita de dados foi aplicado na primeira visita domiciliário efetuada no pós-parto. Os resultados sugerem que as variáveis idade, escolaridade e número de gestações anteriores influenciam a avaliação da visita domiciliária no pós-parto. Assim, as puérperas mais velhas, que possuem o ensino secundário, que tiveram três gestações anteriores, são as que atribuem melhor avaliação à visita domiciliária no pós-parto. Com estes resultados pensamos que a intervenção de enfermagem junto à puérpera e família, no seu contexto, contribui para uma melhor adequação dos cuidados a prestar e proporciona mais facilmente a oportunidade ao casal e família de expressarem as suas dificuldades e os seus sentimentos. Consideramos que a visita domiciliária à puérpera/recém-nascido e família constitui uma estratégia de suporte e ajuda, proporciona apoio e aconselhamento e contribui, deste modo, para uma melhor adaptação à parentalidade
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