Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bengui, Sumbo Dinis Kundi
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/10494
Resumo: Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo analisar a relação de medidas contextuais e situacionais de valência afetiva durante sessões de treino de força em praticantes recreativos em ginásios e health clubs. Métodos: A principio foi elaborada uma revisão sistemática com base em estudos experimentais e não experimentais sobre a evidência disponível sobre a resposta afetiva em praticantes de treino de força, adultos com idade entre >18 e <64 anos, praticantes de treino de força por mais de três vezes por semana, com mais de seis meses de prática. Para a revisão sistemática, foram consultados estudos publicados entre janeiro de 1998 e outubro de 2018, disponíveis nas seguintes bases de pesquisa: SportDiscus e PubMed. Alguns artigos foram encontrados manualmente. A pesquisa orientou-se pelo modelo PICO, de acordo com a norma PRISMA. Numa segunda fase, foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra de 43 participantes, num health club em Lisboa. Variáveis como a valência afetiva foram avaliadas através de um questionário. Realizou-se uma análise descritiva para comparar as médias das variáveis. Fez-se também o Teste T de amostra emparelhada para verificar a diferença entre os momentos das variáveis. Utilizou-se a correlação bivariável de Person para a associação entre o parâmetro de bem-estar psicológico e afeto em todos os momentos da FAS e da FS. Para verificar a possível relação entre as variáveis, utilizou-se o nível de significância correspondente a p<0.05, para diferenças significativas. Resultados: na revisão sistemática foram encontrados 61 estudos relevantes. Destes, oito foram incluídos na revisão: sete experimentais e um observacional transversal, fazendo um total de 254 participantes, em que 70% são do género masculino com uma média de idade entre 20 e 25 anos. Na maior parte dos resultados, o treino de força realizado de forma moderada promoveu uma resposta afetiva positiva e uma ótima ativação percebida. No segundo estudo, em que se analisa o estado afetivo (valência afetiva, perceção de ativação e estado emocional) durante uma sessão de treino de força, os resultados da hipótese n.º 1 estão de acordo com as evidências. Constatou-se que, durante e após o treino de força, houve uma associação positiva com parâmetros de valência afetiva e níveis de ativação. Verificou-se também melhoria do estado emocional do início ao final da sessão do treino de força. Conclusão: Na maior parte dos resultados, o treino de força realizado de forma moderada e autosselecionada promoveu uma resposta afetiva positiva e uma ótima ativação percebida. Durante e após o treino de força existe uma associação positiva com parâmetros de valência afetiva e níveis de ativação. A nível da melhoria no estado emocional do início ao final do treino de força, houve um aumento no valor do bem-estar psicológico no início para o final do treino e verificou-se valor significativo. O mesmo ocorreu em relação ao afeto positivo no início e no final do treino de força. Houve aumento significativo no valor médio, bem como diferenças significativas.
id RCAP_7c903582f92961cc210247357cebbaf4
oai_identifier_str oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/10494
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubsDESPORTOEDUCAÇÃO FÍSICAAFETIVIDADEEMOÇÕESTREINO DA FORÇAEXERCÍCIO FÍSICOGINÁSIOSMESTRADO EM EXERCÍCIO E BEM-ESTARSPORTPHYSICAL EDUCATIONAFFECTIVITYEMOTIONSSTRENGTH TRAININGPHYSICAL EXERCISESPORT GYMSObjetivo: O presente trabalho teve como objetivo analisar a relação de medidas contextuais e situacionais de valência afetiva durante sessões de treino de força em praticantes recreativos em ginásios e health clubs. Métodos: A principio foi elaborada uma revisão sistemática com base em estudos experimentais e não experimentais sobre a evidência disponível sobre a resposta afetiva em praticantes de treino de força, adultos com idade entre >18 e <64 anos, praticantes de treino de força por mais de três vezes por semana, com mais de seis meses de prática. Para a revisão sistemática, foram consultados estudos publicados entre janeiro de 1998 e outubro de 2018, disponíveis nas seguintes bases de pesquisa: SportDiscus e PubMed. Alguns artigos foram encontrados manualmente. A pesquisa orientou-se pelo modelo PICO, de acordo com a norma PRISMA. Numa segunda fase, foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra de 43 participantes, num health club em Lisboa. Variáveis como a valência afetiva foram avaliadas através de um questionário. Realizou-se uma análise descritiva para comparar as médias das variáveis. Fez-se também o Teste T de amostra emparelhada para verificar a diferença entre os momentos das variáveis. Utilizou-se a correlação bivariável de Person para a associação entre o parâmetro de bem-estar psicológico e afeto em todos os momentos da FAS e da FS. Para verificar a possível relação entre as variáveis, utilizou-se o nível de significância correspondente a p<0.05, para diferenças significativas. Resultados: na revisão sistemática foram encontrados 61 estudos relevantes. Destes, oito foram incluídos na revisão: sete experimentais e um observacional transversal, fazendo um total de 254 participantes, em que 70% são do género masculino com uma média de idade entre 20 e 25 anos. Na maior parte dos resultados, o treino de força realizado de forma moderada promoveu uma resposta afetiva positiva e uma ótima ativação percebida. No segundo estudo, em que se analisa o estado afetivo (valência afetiva, perceção de ativação e estado emocional) durante uma sessão de treino de força, os resultados da hipótese n.º 1 estão de acordo com as evidências. Constatou-se que, durante e após o treino de força, houve uma associação positiva com parâmetros de valência afetiva e níveis de ativação. Verificou-se também melhoria do estado emocional do início ao final da sessão do treino de força. Conclusão: Na maior parte dos resultados, o treino de força realizado de forma moderada e autosselecionada promoveu uma resposta afetiva positiva e uma ótima ativação percebida. Durante e após o treino de força existe uma associação positiva com parâmetros de valência afetiva e níveis de ativação. A nível da melhoria no estado emocional do início ao final do treino de força, houve um aumento no valor do bem-estar psicológico no início para o final do treino e verificou-se valor significativo. O mesmo ocorreu em relação ao afeto positivo no início e no final do treino de força. Houve aumento significativo no valor médio, bem como diferenças significativas.Abstract general: Objective: to analyze a list of contextual and situational measures of affective validity during strength training sessions in recreational practitioners in gyms and health clubs. Methods: a systematic review was developed based on experimental and non-experimental studies on available evidence on affective response in strength training practitioners, adults aged> 18 to <64 years, strength training practitioners for more than three times a week, with more than six months of practice. For a systematic review, studies published between January 1998 and October 2018 were consulted, available in the following research bases: SportDiscus and PubMed. Some articles were found manually. A research guided by the PICO model, according to the PRISMA standard. In a second phase, a cross-sectional observational study was carried out with a sample of 43 participants, at a health club in Lisbon. Variables such as affective valence were assessed using a questionnaire. A descriptive analysis was performed to compare the media of the variables. Also Compared sample test to check the difference between the moments of the variables. Use a variable pearson correlation for association between the parameter of psychological well-being and affection at all times of the FAS and FS. To verify a possible relationship between variables, use the level of significance corresponding to p <0.05, for significant differences. Results: in the systematic review, 61 relevant studies were found. Of these, eight were included in the review: seven experiments and one cross-sectional observational, totaling 254 participants, 70% of participants were male with an average age between 20 and 25 years. In most of the results, the strength training performed in a moderate way promotes a positive response and a great perceived perception. In the second study, in which the affective state (affective valence, perception of activation and emotional state) is analyzed during a strength session, the results of hypothesis 1 are in line with evidence. It was found that, during and after strength training, there was a positive association with affective valence parameters and activation levels. There was also an improvement in the emotional state from the beginning to the end of the strength training session. Conclusion: In most of the results, strength training performed in a moderate and self-selected way promotes a positive response and a great perceived perception. During and after strength training, there is a positive association with affective validity parameters and activation levels. There was a level of improvement in the emotional state from the beginning to the end of the strength training, there was an increase in the value of psychological well-being at the beginning of the end of the training and there was a statistically significant value. The same occurred in relation to the positive result at the beginning and at the end of the strength training. There was a significant increase in the mean value, as well as statistically affected differences.2020-11-20T19:58:26Z2020-01-01T00:00:00Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/10494TID:202539806porBengui, Sumbo Dinis Kundiinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:10:50Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/10494Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:30.215731Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs
title Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs
spellingShingle Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs
Bengui, Sumbo Dinis Kundi
DESPORTO
EDUCAÇÃO FÍSICA
AFETIVIDADE
EMOÇÕES
TREINO DA FORÇA
EXERCÍCIO FÍSICO
GINÁSIOS
MESTRADO EM EXERCÍCIO E BEM-ESTAR
SPORT
PHYSICAL EDUCATION
AFFECTIVITY
EMOTIONS
STRENGTH TRAINING
PHYSICAL EXERCISE
SPORT GYMS
title_short Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs
title_full Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs
title_fullStr Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs
title_full_unstemmed Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs
title_sort Análise da resposta afetiva dos praticantes de treino de força em health clubs
author Bengui, Sumbo Dinis Kundi
author_facet Bengui, Sumbo Dinis Kundi
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bengui, Sumbo Dinis Kundi
dc.subject.por.fl_str_mv DESPORTO
EDUCAÇÃO FÍSICA
AFETIVIDADE
EMOÇÕES
TREINO DA FORÇA
EXERCÍCIO FÍSICO
GINÁSIOS
MESTRADO EM EXERCÍCIO E BEM-ESTAR
SPORT
PHYSICAL EDUCATION
AFFECTIVITY
EMOTIONS
STRENGTH TRAINING
PHYSICAL EXERCISE
SPORT GYMS
topic DESPORTO
EDUCAÇÃO FÍSICA
AFETIVIDADE
EMOÇÕES
TREINO DA FORÇA
EXERCÍCIO FÍSICO
GINÁSIOS
MESTRADO EM EXERCÍCIO E BEM-ESTAR
SPORT
PHYSICAL EDUCATION
AFFECTIVITY
EMOTIONS
STRENGTH TRAINING
PHYSICAL EXERCISE
SPORT GYMS
description Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo analisar a relação de medidas contextuais e situacionais de valência afetiva durante sessões de treino de força em praticantes recreativos em ginásios e health clubs. Métodos: A principio foi elaborada uma revisão sistemática com base em estudos experimentais e não experimentais sobre a evidência disponível sobre a resposta afetiva em praticantes de treino de força, adultos com idade entre >18 e <64 anos, praticantes de treino de força por mais de três vezes por semana, com mais de seis meses de prática. Para a revisão sistemática, foram consultados estudos publicados entre janeiro de 1998 e outubro de 2018, disponíveis nas seguintes bases de pesquisa: SportDiscus e PubMed. Alguns artigos foram encontrados manualmente. A pesquisa orientou-se pelo modelo PICO, de acordo com a norma PRISMA. Numa segunda fase, foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra de 43 participantes, num health club em Lisboa. Variáveis como a valência afetiva foram avaliadas através de um questionário. Realizou-se uma análise descritiva para comparar as médias das variáveis. Fez-se também o Teste T de amostra emparelhada para verificar a diferença entre os momentos das variáveis. Utilizou-se a correlação bivariável de Person para a associação entre o parâmetro de bem-estar psicológico e afeto em todos os momentos da FAS e da FS. Para verificar a possível relação entre as variáveis, utilizou-se o nível de significância correspondente a p<0.05, para diferenças significativas. Resultados: na revisão sistemática foram encontrados 61 estudos relevantes. Destes, oito foram incluídos na revisão: sete experimentais e um observacional transversal, fazendo um total de 254 participantes, em que 70% são do género masculino com uma média de idade entre 20 e 25 anos. Na maior parte dos resultados, o treino de força realizado de forma moderada promoveu uma resposta afetiva positiva e uma ótima ativação percebida. No segundo estudo, em que se analisa o estado afetivo (valência afetiva, perceção de ativação e estado emocional) durante uma sessão de treino de força, os resultados da hipótese n.º 1 estão de acordo com as evidências. Constatou-se que, durante e após o treino de força, houve uma associação positiva com parâmetros de valência afetiva e níveis de ativação. Verificou-se também melhoria do estado emocional do início ao final da sessão do treino de força. Conclusão: Na maior parte dos resultados, o treino de força realizado de forma moderada e autosselecionada promoveu uma resposta afetiva positiva e uma ótima ativação percebida. Durante e após o treino de força existe uma associação positiva com parâmetros de valência afetiva e níveis de ativação. A nível da melhoria no estado emocional do início ao final do treino de força, houve um aumento no valor do bem-estar psicológico no início para o final do treino e verificou-se valor significativo. O mesmo ocorreu em relação ao afeto positivo no início e no final do treino de força. Houve aumento significativo no valor médio, bem como diferenças significativas.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-11-20T19:58:26Z
2020-01-01T00:00:00Z
2020
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10437/10494
TID:202539806
url http://hdl.handle.net/10437/10494
identifier_str_mv TID:202539806
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131272181710848