Relações raciais no Facebook: Análise de comentários acerca de conteúdos raciais digitais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Sheyla
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Nascimento, Marcikele, Pereira, Alanda, Melo, Erika, Carlos, Kathleen
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.36367/ntqr.4.2020.317-329
Resumo: Introduction In Brazil, racism is seen as non-existent, considering that any manifestation of this behavior is denied or linked to the conduct of another. However, this denial is not caused by its incidence. Goals Based on this evidence, which can be reported in the development of affective and virtual relationships, this research aims to understand racial beliefs on Facebook. Methods The data for carrying out this study were collected from the descriptor “Racism”, searched on pages and groups open on the Facebook site (http://facebook.com.br/). Such comments were transformed into a corpus of textual analysis using the Iramuteq software. Results The Descending Hierarchical Classification - CHD structured the comments into 4 classes: Class 1 “whitening ideology” (38.07% of the ECUs); Class 2 “black representation”, (15.34% of the ECUs); Class 3 “myth of racial democracy”, (28.41% of UCEs) and Class 4 “social inferiority”, (18.18% of UCEs). Conclusions The results of the analysis show how racial causes are exposed on Facebook, reproducing offensive manifestations, which corroborate the racism that happens in the physical context.
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spelling Relações raciais no Facebook: Análise de comentários acerca de conteúdos raciais digitaisRacial relation on Facebook: Analysis of comments about digital racial contentRacism; Beliefs; Facebook.Racismo; Crenças; FacebookIntroduction In Brazil, racism is seen as non-existent, considering that any manifestation of this behavior is denied or linked to the conduct of another. However, this denial is not caused by its incidence. Goals Based on this evidence, which can be reported in the development of affective and virtual relationships, this research aims to understand racial beliefs on Facebook. Methods The data for carrying out this study were collected from the descriptor “Racism”, searched on pages and groups open on the Facebook site (http://facebook.com.br/). Such comments were transformed into a corpus of textual analysis using the Iramuteq software. Results The Descending Hierarchical Classification - CHD structured the comments into 4 classes: Class 1 “whitening ideology” (38.07% of the ECUs); Class 2 “black representation”, (15.34% of the ECUs); Class 3 “myth of racial democracy”, (28.41% of UCEs) and Class 4 “social inferiority”, (18.18% of UCEs). Conclusions The results of the analysis show how racial causes are exposed on Facebook, reproducing offensive manifestations, which corroborate the racism that happens in the physical context.Introdução: No Brasil, o racismo é visto como inexistente, tendo em vista que se nega qualquer manifestação desse comportamento ou é atrelado à conduta do outro. Contudo, essa negação não apaga sua incidência. Objetivos: Partindo dessa evidência, que pode ser reportada no desenvolvimento das relações físicas e virtuais, esta pesquisa tem por objetivo conhecer as crenças raciais no Facebook. Métodos:  Os dados para realização deste estudo foram coletados a partir do descritor “Racismo”, buscado em páginas e grupos abertos no site Facebook (http://facebook.com.br/). Tais comentários foram transformados em um corpus textual analisado a partir do software Iramuteq. Resultados: A  Classificação Hierárquica Descendente - CHD estruturou os comentários em 4 classes: Classe 1 “ideologia de branqueamento”,  (38,07% das UCEs); Classe 2 “representatividade negra”, (15,34% das UCEs); Classe 3 “o mito da democracia racial”, (28,41% das UCEs) e Classe 4 “inferiorização social”, (18,18 % das UCEs). Conclusões: Os resultados da análise mostram como as crenças raciais são expostas no Facebook, reproduzindo manifestações ofensivas, que corroboram com o racismo que acontece no contexto físico.Ludomedia2020-07-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.36367/ntqr.4.2020.317-329https://doi.org/10.36367/ntqr.4.2020.317-329New Trends in Qualitative Research; Vol. 4 (2020): Qualitative Research in Social Sciences: advances and challenges; 317-329New Trends in Qualitative Research; Vol. 4 (2020): Investigación cualitativa en ciencias sociales: avances y desafíos; 317-329New Trends in Qualitative Research; Vol. 4 (2020): Investigação Qualitativa em Ciências Sociais: avanços e desafios; 317-3292184-777010.36367/ntqr.4.2020reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://publi.ludomedia.org/index.php/ntqr/article/view/137https://publi.ludomedia.org/index.php/ntqr/article/view/137/134Fernandes, SheylaNascimento, MarcikelePereira, AlandaMelo, ErikaCarlos, Kathleeninfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-08-13T09:12:22Zoai:ojs.publi.ludomedia.org:article/137Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:47:58.970628Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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