Avaliação da qualidade do ar em ginásios e a exposição humana a poluentes atmosféricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Daniela Pires
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/27837
Resumo: Os ginásios são um local frequente para a prática de desporto e de promoção de saúde e, sendo um espaço fechado, as suas condições ambientais poderão não ser as mais adequadas a esta prática. É neste contexto que se enquadra a Qualidade do ar como sendo uma condição essencial para o bem-estar e saúde do ser humano, uma vez que o ar que respiramos tem influência direta na saúde e bem-estar. O objetivo da investigação consistiu em avaliar a exposição ocupacional dos funcionários e utilizadores dos ginásios aos poluentes do ar interior e ainda, verificar qual a prevalência de sintomas/doenças. O estudo aplicado foi de nível II, do tipo observacional e de natureza transversal, sendo que todos os funcionários e utilizadores foram considerados elegíveis para participar no estudo. Foi solicitado o preenchimento de inquéritos aos funcionários e utilizadores, como também foi avaliada a qualidade do ar dos ginásios através das concentrações de Dióxido de Carbono (CO2), Monóxido de Carbono (CO), Matéria particulada (PM2.5 e PM10), bem como a temperatura (Tº) e humidade relativa (Hr). Os dados foram tratados através do software estatístico IBM SPSS. A interpretação dos testes estatísticos foi realizada com base no nível de confiança de 95% para um erro aleatório inferior ou igual a 5%. Os poluentes com maiores níveis de excedência são o CO2 e as partículas PM2.5 e PM10. As excedências devem-se essencialmente à sobrelotação das salas, excesso de atividade física e ventilação insuficiente. A semiologia com maior prevalência foram as dores de cabeça, tonturas, crise de espirros, corrimento nasal ou nariz entupido e ardor ou irritação dos olhos, sendo que se considerou que os locais avaliados não apresentavam Síndrome do Edifício Doente (SED). A presente investigação reconheceu a necessidade de fazer regressar as auditorias obrigatórias ao ar interior dos edifícios.
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