Resistência aos inibidores da integrase no tratamento da infeção pelo VIH
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/17592 |
Resumo: | Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz |
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Resistência aos inibidores da integrase no tratamento da infeção pelo VIHVIHIntegraseInibidores da integraseMutaçãoResistênciaDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizObjetivo: Avaliar a resistência aos inibidores da integrase (InSTIs) no tratamento de indivíduos infetados por VIH-1 e sob falência virológica na presença destes fármacos. Material e Métodos: Foram analisadas, retrospetivamente, isolados virais (região da integrase) pertencentes a 367 indivíduos, dos quais 213 (58%) homens e 154 (42%) mulheres, com idades compreendidas entre os 7 e os 83 anos. As mutações estudadas foram as descritas pela International Aids Society (IAS) como associadas a resistência aos InSTIs. Resultados: A frequência das mutações de resistência encontrada foi bastante variável, sendo a N155H a mutação com maior frequência e a mutação 121Y não foi encontrada. 33% (n=121) dos indivíduos estavam infetados por vírus do subtipo G, 26% (n=94) pelo subtipo B, 11% (n=39) pelo subtipo C, 10% (n=38) pelo subtipo CRF02_AG e os restantes 20% correspondem a outros subtipos. Foi ainda possível identificar a frequência com que as mutações ocorrem isoladamente e em associação, prevalecendo a presença de uma única mutação em 40% (n=33), embora 60% (n=48) dos doentes resistentes apresentem duas ou mais mutações. As mutações são globalmente independentes do subtipo (p≥0,05). No entanto, as mutações da posição 140 e 148 são exceção (p=0,011 e p=0,002, respetivamente) tendo uma maior prevalência no subtipo B. Verificou-se ainda, que a resistência aos InSTIs encontrada no sexo masculino (n=48) foi semelhante à encontrada no sexo feminino (n=33), 24% e 21%, respetivamente. As mutações da região do gene da integrase são independentes das outras classes terapêuticas (NRTIs, NNRTIs, IPs) que constituem o regime terapêutico, p=0,295. Conclusão: Neste estudo, 78% dos indivíduos apresentam suscetibilidade aos InSTIs, e os restantes 22% apresentaram mutações associadas a resistência no gene da integrase, que influenciam a resposta à terapêutica com InSTIs. Nesta população, a baixa utilização de regimes terapêuticos com EVG, teve como consequência a baixa prevalência das mutações T66I e S147G, E92Q, Q148, assim como a associação Q148 com a G140. A elevada prevalência das mutações N155H e T97A reflete a utilização do raltegravir. A reduzida presença das mutações Q148HRK e R263K favorece a possibilidade de tratamento sequencial com DTG.Gomes, PerpétuaRepositório ComumFerreira, Mafalda Carneiro da Rita Alves2017-01-19T09:06:27Z2016-112016-11-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/17592TID:201458845porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-07T10:51:12Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/17592Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-07T10:51:12Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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