Os determinantes da decisão de investimento das PME: evidência da Península Ibérica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caseiro, Rui Jorge Carvalho
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/43110
Resumo: Esta dissertação tem como principal objetivo o de encontrar os determinantes que explicam as decisões de investimento em capital fixo das PME ibéricas. É feita uma revisão de literatura das teorias explicativas das decisões de investimento, a teoria neoclássica, a teoria da agência e a teoria dos free cash-flows, bem como, uma breve revisão das teorias de pecking order e o ciclo de vida das empresas. Com o apoio da revisão de literatura e de estudos anteriores serão formuladas hipóteses de partida. A amostra é constituída por 942 PME do setor industrial de Portugal e Espanha, o período de análise está compreendido entre 2014 e 2019. A metodologia a usar é a de dados em painel de efeitos fixos, pois as características individuais inobserváveis têm correlação com a variável dependente. A evidência empírica obtida para a totalidade das PME permite-nos concluir que as variáveis disponibilidade, rendibilidade, crescimento de vendas e idade são determinantes impulsionadores do investimento em capital fixo, quando estas variáveis sobem a taxa de investimento também tende a subir. As variáveis endividamento, endividamento financeiro de curto prazo, endividamento financeiro de médio e longo prazo, custo da dívida e dimensão da empresa são determinantes restritivos do investimento, quer isto dizer que, quando estas variáveis aumentam a taxa de investimento tende a descer. O crescimento económico não tem poder explicativo sobre a taxa de investimento das empresas. A teoria de agência, teoria de free cash-flows, teoria de pecking order e teoria do ciclo de vida são corroboradas. A teoria neoclássica, confirma-se em parte, as vendas têm poder explicativo sobre as decisões de investimento e, por outro lado, é invalidada com a especial relevância que as variáveis endógenas assumem nas decisões de investimento das PME da península Ibérica.
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