Espessamento endometrial na pós-menopausa: será que o fluxo vascular endometrial é um factor preditivo para o aparecimento de pólipos?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/999 |
Resumo: | Introdução: Os pólipos endometriais constituem o achado histeroscópico mais frequente nas mulheres pós-menopausicas com espessamento endometrial, podendo a sua prevalência na população geral atingir os 25-30%. Apesar da sua elevada incidência na pós-menopausa, a sua etiologia continua a ser pouco compreendida. Objectivos: Este estudo pretende determinar se o fluxo vascular das artérias uterinas e, indirectamente, dos seus ramos vasculares terminais pode ser considerado um factor preditivo para o aparecimento de pólipos endometriais na pós-menopausa, procurando identificar os achados clínicos mais relevantes nas mulheres pós-menopausicas com este tipo de lesão endometrial. Métodos: Realizou-se um estudo prospectivo, onde foram recolhidos dados de mulheres na pós-menopausa com ecografia ginecológica solicitada no Serviço de Ginecologia do CHCB, EPE. Todas responderam a um questionário elaborado com base nos objectivos deste estudo. Na ecografia, realizada por via transvaginal, foi avaliada a presença de espessamento endometrial e o IR da artéria uterina direita. As mulheres com espessamento endometrial foram submetidas a histeroscopia e biópsia. Resultados: Das 28 mulheres pós-menopausicas incluídas no estudo, 10 (36%) apresentavam pólipos endometriais. Nessas, o valor mediano do IR foi de 0,79, enquanto naquelas que não tinham espessamento endometrial foi de 0,85 (p=0,203). 50% das mulheres com pólipos endometriais já utilizaram THS, 30% apresenta obesidade classe I e 43% tem 2 filhos. Conclusão: Nas mulheres com pólipos endometriais há uma tendência, embora não estatisticamente significativa, para um valor mais baixo do IR da artéria uterina. Em relação aos achados clínicos nas mulheres com pólipos endometriais, embora não se tenham registado diferenças estatisticamente significativas, parece haver uma tendência para uma maior frequência de obesidade, maior paridade e uso mais frequente de THS. |
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Espessamento endometrial na pós-menopausa: será que o fluxo vascular endometrial é um factor preditivo para o aparecimento de pólipos?Pós-menopausa - Espessamento endometrialPós-menopausa - Pólipos endometriaisPós-menopausa - Artérias uterinas - Pólipos endometriaisIntrodução: Os pólipos endometriais constituem o achado histeroscópico mais frequente nas mulheres pós-menopausicas com espessamento endometrial, podendo a sua prevalência na população geral atingir os 25-30%. Apesar da sua elevada incidência na pós-menopausa, a sua etiologia continua a ser pouco compreendida. Objectivos: Este estudo pretende determinar se o fluxo vascular das artérias uterinas e, indirectamente, dos seus ramos vasculares terminais pode ser considerado um factor preditivo para o aparecimento de pólipos endometriais na pós-menopausa, procurando identificar os achados clínicos mais relevantes nas mulheres pós-menopausicas com este tipo de lesão endometrial. Métodos: Realizou-se um estudo prospectivo, onde foram recolhidos dados de mulheres na pós-menopausa com ecografia ginecológica solicitada no Serviço de Ginecologia do CHCB, EPE. Todas responderam a um questionário elaborado com base nos objectivos deste estudo. Na ecografia, realizada por via transvaginal, foi avaliada a presença de espessamento endometrial e o IR da artéria uterina direita. As mulheres com espessamento endometrial foram submetidas a histeroscopia e biópsia. Resultados: Das 28 mulheres pós-menopausicas incluídas no estudo, 10 (36%) apresentavam pólipos endometriais. Nessas, o valor mediano do IR foi de 0,79, enquanto naquelas que não tinham espessamento endometrial foi de 0,85 (p=0,203). 50% das mulheres com pólipos endometriais já utilizaram THS, 30% apresenta obesidade classe I e 43% tem 2 filhos. Conclusão: Nas mulheres com pólipos endometriais há uma tendência, embora não estatisticamente significativa, para um valor mais baixo do IR da artéria uterina. Em relação aos achados clínicos nas mulheres com pólipos endometriais, embora não se tenham registado diferenças estatisticamente significativas, parece haver uma tendência para uma maior frequência de obesidade, maior paridade e uso mais frequente de THS.Background: Endometrial polyps are the most common hysteroscopy finding in postmenopausal women with endometrial thickening; their prevalence may reach 25-30% in general population. Despite their high incidence in postmenopausal women, their etiology remains poorly understood. Objective: This study aims to determine whether the vascular flow both from uterine artery and indirectly from its terminal vascular branches can be considered a predictive factor for the onset of endometrial polyps in postmenopausal women and tries to identify the most relevant clinical findings in a population presenting this type of endometrial lesions. Methods: A prospective study was performed, with the gathering of data from postmenopausal women with gynecologic ultrasound requested in the Department of Gynecology of CHCB, EPE. All of the selected patients answered a questionnaire based on the objectives of this study. Transvaginal ultrasound evaluated the endometrial thickening and right uterine artery RI. Women with endometrial thickening underwent hysteroscopy and biopsy. Results: Of the 28 postmenopausal women included in this study, 10 (36%) had endometrial polyps. In these, the median RI was 0.79, while in those with no endometrial thickening was 0.85 (p = 0.203). 50% of women with endometrial polyps had used HRT, 30% had obesity class I and 43% had two children. Conclusions: In women with endometrial polyps, there is a tendency, although not statistically significant, for a lower value of uterine artery RI. Regarding the clinical findings in women with endometrial polyps, although not statistically significant, it seems that there is a propensity for a higher frequency of obesity, higher parity and more frequent use of HRT.Universidade da Beira InteriorOliveira, José António Martinez Souto deMeyer, Jayson WilliamuBibliorumPinho, Juliana de Freitas2013-02-13T14:24:15Z2011-062011-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/999porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:25Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/999Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:42:57.109169Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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