Intervenção psicológica nas dependências : do pensamento cristalizado ao despertar das consciências
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11067/2476 |
Resumo: | Relatório de estágio realizado no âmbito do Mestrado em Psicologia Clínica. |
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Intervenção psicológica nas dependências : do pensamento cristalizado ao despertar das consciênciasPsicologiaPsicologia clínicaToxicodependênciaIntervenção psicológicaPrevençãoAvaliação psicológicaConsulta psicológicaRelatório de estágio realizado no âmbito do Mestrado em Psicologia Clínica.Exame público realizado em 31 de Maio de 2012.A Organização Mundial da Saúde (OMS), define a droga como “toda a substância que, ao ser introduzida no organismo, causa alterações no seu funcionamento, modificando uma ou mais das suas funções” (Krarner e Cameron. 1975. p13), e por droga psicoativa “qualquer substância, consumida através de qualquer via de administração, que altera o humor, a perceção do ambiente externo (e.g. tempo, local) ou interno (e.g. sonhos, alucinações), e o funcionamento cerebral” (Schuckit, 2000, p. 4). O diagnóstico de Perturbações Relacionadas com Substâncias, segundo o DSM-IV-TR (APA, 2002), aplica-se a todas as substâncias que introduzidas no organismo afetam ou alteram o estado de humor e de comportamento, desenvolvendo incapacidades no indivíduo ao nível da esfera pessoal, laboral, social, fisica e familiar, assim como sintomas e estados característicos como a intoxicação, tolerância, dependência e síndrome de abstinência. De acordo com a OMS, a dependência é um “ estado físico e psicológico, resultante da interação entre um organismo vivo e um produto, caracterizado por modificações de comportamento e ações desencadeadas pela necessidade de tomar a droga de forma continuada, para neutralizar os efeitos psíquicos e evitar os sintomas de privação. A tolerância pode estar ou não presente” (Becõna, 2002, p. 21). Encontrando-se a Europa num período de austeridade económico-financeiro, com níveis crescentes de desemprego, receia-se que esta situação se possa fazer acompanhar de um aumento das formas problemáticas de consumo de droga. Ao longo da última década, obtiveram-se avanços importantes, ainda que desiguais, na resolução dos problemas de droga (OEDT, 2010). Segundo o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (2010), o número das pessoas em tratamento aumentou exponencialmente, e os progressos no combate ás consequências mais nocivas do consumo de droga para a saúde têm sido consideráveis, como a infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH). O tratamento é um domínio em que tanto a qualidade como a quantidade dos cuidados disponíveis continuam a crescer. A expansão do tratamento tem sido liderada pelo crescimento dos cuidados especializados em ambulatório, acompanhados pelos serviços de proximidade como é o caso dos Centros de Respostas Integradas. Os atuais padrões de consumo estão a obrigar os serviços a desenvolver respostas mais complexas e diferenciadas, baseadas nas necessidades e com uma melhor ligação aos recursos genéricos de saúde e assistência social. No que diz respeito ao tratamento de substituição, esta situação é visível no grupo de consumidores mais velhos e mais crónicos que necessitam de assistência. A necessidade de tratamento e de outras respostas para problemas não relacionados com opiáceos também está a aumentar, com um número crescente de consumidores de cannabis e de estimulantes a entrarem em contacto com os serviços. Os complexos padrões do policonsumo de droga, que normalmente incluem problemas relacionados com o álcool, constituem outro desafio. Se bem que as opções terapêuticas exclusivamente farmacológicas para os consumidores de estimulantes ainda pareçam improváveis, o maior interesse da investigação por este domínio tem produzido resultados animadores, incluindo uma melhor compreensão do contributo dado pelas abordagens psicossociais (OEDT, 2010).2016-06-17T14:05:31Z2016-06-172012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/2476http://hdl.handle.net/11067/2476porPereira, Iolanda Vanessa Bragainfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:47:29Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/2476Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:26:41.488326Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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