Os partidos políticos e a adesão de Portugal à CEE: análise das intervenções parlamentares de 1976 a 1985

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Maria Cristina Ferrão
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/10122
Resumo: A revolução de 25 de abril de 1974 marca a queda de um período ditatorial de quarenta e oito anos em Portugal e o início de um processo de democratização social e política. A consolidação da democracia portuguesa acontece, em 1976, no I Governo Constitucional com o pedido de adesão ao Conselho da Europa e consequentemente com o pedido de adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1977. Mário Soares, Secretário-geral do PS e Primeiro-ministro do I Governo Constitucional é a figura de primeiro plano em todo o processo negocial, desde o pedido de adesão em 28 de março de 1977 até à assinatura do Tratado de Adesão em 12 de junho de 1985, contando com o apoio do PS, PSD e CDS e a oposição do PCP. Para Portugal poder integrar a CEE, houve a necessidade de preparar o País, social, económica e politicamente para um novo paradigma, direcionado para uma Europa democrática, desenvolvida nos princípios da liberdade, da solidariedade. Apesar das dificuldades políticas e económicas da conjuntura internacional, Portugal assina o tratado de adesão em 12 junho de 1985, no pressuposto que o desafio, em termos de política externa, iria ser complexo. Com este estudo, foi possível compreender a dificuldade de adaptação e integração numa nova dinâmica da política externa, dadas as diferenças entre a realidade europeia e o contexto português.
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