Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/980 |
Resumo: | O Presente trabalho teve por finalidade fazer uma revisão bibliográfica acerca do tema, a avaliação da visão das cores e os vários sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue. Foram avaliadas várias publicações nacionais e internacionais, seleccionadas de forma criteriosa quanto ao material e método utilizados e que se adequassem e satisfizessem os objectivos desta revisão bibliográfica. Foram encontrados na totalidade 877 documentos, dos quais apenas 46 foram analisados, segundo os critérios de selecção. Concluiu-se que o método de análise mais utilizado é a análise quadrante. Os defeitos na visão cromática podem ser divididos em duas grandes classes: defeitos congénitos e defeitos adquiridos. Entender e diferenciar estas duas condições é importante na prática clínica, tanto para diagnóstico dos defeitos congénitos, como para diagnóstico e acompanhamento dos defeitos adquiridos. Actualmente estão disponíveis diversos testes clínicos que podem ser aplicados no diagnóstico das discromatopsias, porém, é necessário conhecerem-se as vantagens de uns em relação aos outros, bem como a fiabilidade dos seus resultados, para que se possa seleccionar a melhor ferramenta de trabalho na hora de avaliar a visão das cores. Os testes de visão das cores são usados para os mais diversos fins, desde a simples triagem, passando pela diferenciação e qualificação do tipo de defeito até a orientação vocacional. De entre a diversidade de testes disponíveis no mercado para a avaliação dos defeitos cromáticos, só alguns permitem quantificar a severidade do defeito, sendo o teste das 100 tonalidades de Farnsworth Munsell (FM-100), o mais utilizado. Os defeitos adquiridos são melhor reproduzidos pelo teste de FM-100, mas na maioria das vezes, os resultados revelam um padrão pouco característico de defeito. Dada a grande dificuldade na diferenciação de discromatopsias congénitas de adquiridas, nos últimos tempos, várias propostas de análise de resultados têm sido apresentadas para a análise deste teste, como alternativas à análise convencional. |
id |
RCAP_7ddcdd484443aa48f15d0123010be111 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/980 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-HueVisão das coresVisão das cores - Teste Farnsworth Munsell-100Visão das cores - AvaliaçãoVisão das cores - DefeitosVisão das cores - Método de VingrysO Presente trabalho teve por finalidade fazer uma revisão bibliográfica acerca do tema, a avaliação da visão das cores e os vários sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue. Foram avaliadas várias publicações nacionais e internacionais, seleccionadas de forma criteriosa quanto ao material e método utilizados e que se adequassem e satisfizessem os objectivos desta revisão bibliográfica. Foram encontrados na totalidade 877 documentos, dos quais apenas 46 foram analisados, segundo os critérios de selecção. Concluiu-se que o método de análise mais utilizado é a análise quadrante. Os defeitos na visão cromática podem ser divididos em duas grandes classes: defeitos congénitos e defeitos adquiridos. Entender e diferenciar estas duas condições é importante na prática clínica, tanto para diagnóstico dos defeitos congénitos, como para diagnóstico e acompanhamento dos defeitos adquiridos. Actualmente estão disponíveis diversos testes clínicos que podem ser aplicados no diagnóstico das discromatopsias, porém, é necessário conhecerem-se as vantagens de uns em relação aos outros, bem como a fiabilidade dos seus resultados, para que se possa seleccionar a melhor ferramenta de trabalho na hora de avaliar a visão das cores. Os testes de visão das cores são usados para os mais diversos fins, desde a simples triagem, passando pela diferenciação e qualificação do tipo de defeito até a orientação vocacional. De entre a diversidade de testes disponíveis no mercado para a avaliação dos defeitos cromáticos, só alguns permitem quantificar a severidade do defeito, sendo o teste das 100 tonalidades de Farnsworth Munsell (FM-100), o mais utilizado. Os defeitos adquiridos são melhor reproduzidos pelo teste de FM-100, mas na maioria das vezes, os resultados revelam um padrão pouco característico de defeito. Dada a grande dificuldade na diferenciação de discromatopsias congénitas de adquiridas, nos últimos tempos, várias propostas de análise de resultados têm sido apresentadas para a análise deste teste, como alternativas à análise convencional.The present paper aims to systematically review the literature on the subject of evaluation of colour vision and the various test systems for analyzing the Farnsworth-Munsell 100. We evaluated several national and international publications, judiciously selected as the material and method used and that fit and met the objectives of this systematic review. Found 877 documents in total, of which only 46 were analyzed according to the selection criteria. It was concluded that the most widely used analysis’ method is the quadrant’s analysis. Colour vision defects can be divided into two major categories: birth defects and acquired defect. Understand and differentiate these conditions is important in clinical practice, both for diagnosis of defects, as for diagnosis and monitoring of acquired defects. Currently several clinical trials are available that can be applied for diagnosis of color blindness, however, you need to know the advantages of one over the other, and the reliability of their results, so you can select the best working tool time to evaluate color vision. Tests for color vision are used for different purposes, ranging from simple screening, through differentiation and determination of the type of defect to the vocational orientation. Among the variety of commercially available tests for the evaluation of chromatic defects, only a few can be used to quantify the severity of the defect, and the testing of 100 shades of Fransworth Munsell 100-Hue is the most used. The acquired defects are best reproduced by the FM-100 test, but in most cases, the results reveal a pattern uncharacteristic of defect. Given the great difficulty in differentiating congenital from acquired color blindness, at the last time, several proposals for analysis of results have been presented for the analysis of this test, as alternatives to conventional analysis.Universidade da Beira InteriorNunes, Amélia Maria Monteiro FernandesuBibliorumMota, Cláudia Margarida Figueiredo2013-01-31T13:51:29Z2011-102011-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/980porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:24Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/980Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:42:56.240884Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue |
title |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue |
spellingShingle |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue Mota, Cláudia Margarida Figueiredo Visão das cores Visão das cores - Teste Farnsworth Munsell-100 Visão das cores - Avaliação Visão das cores - Defeitos Visão das cores - Método de Vingrys |
title_short |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue |
title_full |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue |
title_fullStr |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue |
title_full_unstemmed |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue |
title_sort |
Visão das cores e sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue |
author |
Mota, Cláudia Margarida Figueiredo |
author_facet |
Mota, Cláudia Margarida Figueiredo |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Nunes, Amélia Maria Monteiro Fernandes uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mota, Cláudia Margarida Figueiredo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Visão das cores Visão das cores - Teste Farnsworth Munsell-100 Visão das cores - Avaliação Visão das cores - Defeitos Visão das cores - Método de Vingrys |
topic |
Visão das cores Visão das cores - Teste Farnsworth Munsell-100 Visão das cores - Avaliação Visão das cores - Defeitos Visão das cores - Método de Vingrys |
description |
O Presente trabalho teve por finalidade fazer uma revisão bibliográfica acerca do tema, a avaliação da visão das cores e os vários sistemas de análise do teste Farnsworth Munsell 100-Hue. Foram avaliadas várias publicações nacionais e internacionais, seleccionadas de forma criteriosa quanto ao material e método utilizados e que se adequassem e satisfizessem os objectivos desta revisão bibliográfica. Foram encontrados na totalidade 877 documentos, dos quais apenas 46 foram analisados, segundo os critérios de selecção. Concluiu-se que o método de análise mais utilizado é a análise quadrante. Os defeitos na visão cromática podem ser divididos em duas grandes classes: defeitos congénitos e defeitos adquiridos. Entender e diferenciar estas duas condições é importante na prática clínica, tanto para diagnóstico dos defeitos congénitos, como para diagnóstico e acompanhamento dos defeitos adquiridos. Actualmente estão disponíveis diversos testes clínicos que podem ser aplicados no diagnóstico das discromatopsias, porém, é necessário conhecerem-se as vantagens de uns em relação aos outros, bem como a fiabilidade dos seus resultados, para que se possa seleccionar a melhor ferramenta de trabalho na hora de avaliar a visão das cores. Os testes de visão das cores são usados para os mais diversos fins, desde a simples triagem, passando pela diferenciação e qualificação do tipo de defeito até a orientação vocacional. De entre a diversidade de testes disponíveis no mercado para a avaliação dos defeitos cromáticos, só alguns permitem quantificar a severidade do defeito, sendo o teste das 100 tonalidades de Farnsworth Munsell (FM-100), o mais utilizado. Os defeitos adquiridos são melhor reproduzidos pelo teste de FM-100, mas na maioria das vezes, os resultados revelam um padrão pouco característico de defeito. Dada a grande dificuldade na diferenciação de discromatopsias congénitas de adquiridas, nos últimos tempos, várias propostas de análise de resultados têm sido apresentadas para a análise deste teste, como alternativas à análise convencional. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-10 2011-10-01T00:00:00Z 2013-01-31T13:51:29Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/980 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/980 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade da Beira Interior |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade da Beira Interior |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136329584345088 |