Etiquetas têxteis com a integração de símbolos para interpretação de cores em padrão pelos daltónicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Craveiro, Filipa Alexandra Delgado
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1693
Resumo: Neste trabalho pretende-se analisar se existe uma preocupação por parte dos deficientes visuais, nomeadamente os Daltónicos em relação à interpretação e identificação das cores e também nomeadamente à cor no vestuário, e se existe uma necessidade de criar uma etiqueta têxtil que possibilite uma rápida e fácil identificação das cores, mais concretamente cores em padrões, uma vez que é a tendência de Moda, quer feminina, quer masculina para a estação Primavera-Verão 2012. O Daltonismo é o nome comum que se atribui à alteração congénita, que impede a percepção de uma ou de todas as cores, em que as pessoas afectadas por esse distúrbio simplesmente não concordam com a maioria das pessoas em relação às cores. A maioria dos daltónicos não consegue distinguir entre tons de vermelho e verde quando há pouca luz, havendo outros que não distinguem o azul do amarelo. E como tal, os Daltónicos também sentem uma necessidade de autonomia e independência no que se refere às tendências da Moda e na escolha do vestuário. Deste modo, pretende-se com este trabalho fazer um estudo ao nível da percepção visual dos Daltónicos, das suas limitações e quais os principais problemas a resolver na escolha de determinadas peças de vestuário com diversos padrões. Assim, este projecto visa dar um contributo a todos os indivíduos Daltónicos que não conseguem distinguir determinadas cores e cuja principal dificuldade se encontra no vestuário, pois é uma actividade que requer autonomia e independência de modo a que possam ser autónomos na sua escolha, quer a nível de comprar, quer a nível de conjugar determinadas peças de vestuário principalmente com padrões, que poderá dificultar muito mais as escolhas de cada um. Para tal, cria-se uma etiqueta em tecido agregado à peça de vestuário, com a estampagem dos diversos padrões aos quais se atribuiu um símbolo referente a cada cor (vermelho e verde e/ou azul e amarelo) e segundo uma escala de cinzentos. Estes símbolos representam a intensidade numa escala de cinco tons referentes às cores existentes na etiqueta e posteriormente na peça de vestuário, sob a qual o Daltónico identificará as cores presentes podendo efectuar combinações muito mais assertivas. Para o desenvolvimento deste estudo foram percorridas várias etapas: A etapa inicial consistiu em elaborar um questionário dirigido a indivíduos Daltónicos para perceber que tipo de deficiência são portadores, ou seja, quais as cores que tinham dificuldade em identificar, e para isso recorreu-se aos testes de Daltonismo de Ishihara e de Jean Jouannic, de modo a modificar as etiquetas têxteis segundo os padrões e com a integração de símbolos em cinco intensidades de cinzentos das cores referentes às suas incapacidades. Uma segunda etapa teve como finalidade a análise dos dados resultantes das respostas ao questionário e à elaboração de gráficos para ajudar a apurar os resultados obtidos e chegar ao tipo de Daltonismo existente na amostra. A terceira etapa teve como objectivo a elaboração de algumas etiquetas têxteis, que integrassem os diversos padrões e aos quais será atribuído um símbolo referente a cada cor e segundo uma escala de intensidades de cinzentos como forma de identificar as cores presentes nas etiquetas, sendo estas agregadas às peças de vestuário e que sejam resistentes à água e ao uso diário. Na quarta e última etapa realizou-se a experimentação do protótipo da etiqueta integrado em dois coordenados confeccionados (um coordenado feminino e um coordenado masculino) de modo a poder verificar-se se a etiqueta é viável na identificação das cores, comparando a etiqueta modificada com o padrão da peça real, tendo sido testado aos mesmos inqueridos do questionário inicial. Verificou-se portanto que a etiqueta é um óptimo veículo para a identificação da cor, pois esta permite que qualquer Daltónico possa escolher as suas peças de vestuário e identificar as cores que não visualizam.
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A maioria dos daltónicos não consegue distinguir entre tons de vermelho e verde quando há pouca luz, havendo outros que não distinguem o azul do amarelo. E como tal, os Daltónicos também sentem uma necessidade de autonomia e independência no que se refere às tendências da Moda e na escolha do vestuário. Deste modo, pretende-se com este trabalho fazer um estudo ao nível da percepção visual dos Daltónicos, das suas limitações e quais os principais problemas a resolver na escolha de determinadas peças de vestuário com diversos padrões. Assim, este projecto visa dar um contributo a todos os indivíduos Daltónicos que não conseguem distinguir determinadas cores e cuja principal dificuldade se encontra no vestuário, pois é uma actividade que requer autonomia e independência de modo a que possam ser autónomos na sua escolha, quer a nível de comprar, quer a nível de conjugar determinadas peças de vestuário principalmente com padrões, que poderá dificultar muito mais as escolhas de cada um. Para tal, cria-se uma etiqueta em tecido agregado à peça de vestuário, com a estampagem dos diversos padrões aos quais se atribuiu um símbolo referente a cada cor (vermelho e verde e/ou azul e amarelo) e segundo uma escala de cinzentos. Estes símbolos representam a intensidade numa escala de cinco tons referentes às cores existentes na etiqueta e posteriormente na peça de vestuário, sob a qual o Daltónico identificará as cores presentes podendo efectuar combinações muito mais assertivas. Para o desenvolvimento deste estudo foram percorridas várias etapas: A etapa inicial consistiu em elaborar um questionário dirigido a indivíduos Daltónicos para perceber que tipo de deficiência são portadores, ou seja, quais as cores que tinham dificuldade em identificar, e para isso recorreu-se aos testes de Daltonismo de Ishihara e de Jean Jouannic, de modo a modificar as etiquetas têxteis segundo os padrões e com a integração de símbolos em cinco intensidades de cinzentos das cores referentes às suas incapacidades. Uma segunda etapa teve como finalidade a análise dos dados resultantes das respostas ao questionário e à elaboração de gráficos para ajudar a apurar os resultados obtidos e chegar ao tipo de Daltonismo existente na amostra. A terceira etapa teve como objectivo a elaboração de algumas etiquetas têxteis, que integrassem os diversos padrões e aos quais será atribuído um símbolo referente a cada cor e segundo uma escala de intensidades de cinzentos como forma de identificar as cores presentes nas etiquetas, sendo estas agregadas às peças de vestuário e que sejam resistentes à água e ao uso diário. Na quarta e última etapa realizou-se a experimentação do protótipo da etiqueta integrado em dois coordenados confeccionados (um coordenado feminino e um coordenado masculino) de modo a poder verificar-se se a etiqueta é viável na identificação das cores, comparando a etiqueta modificada com o padrão da peça real, tendo sido testado aos mesmos inqueridos do questionário inicial. Verificou-se portanto que a etiqueta é um óptimo veículo para a identificação da cor, pois esta permite que qualquer Daltónico possa escolher as suas peças de vestuário e identificar as cores que não visualizam.This dissertation aims to examine whether there is a concern among visually impaired, particularly in relation to colour-blind interpretation and identification of colours and mainly those of clothing, and if there is a need to create a textile label that allows a quick and easy way to identify colours, specifically colour patterns, as is the trend of fashion this Spring-Summer 2011, either for Women or Men. Colour blindness is the common name attributed to the congenital change, which prevents the perception of one or more colours, where people affected by this disorder simply do not agree with most people about the colours. Most colour-blind can not distinguish between shades of red and green when light is low, others do not distinguish blue from yellow. As such, the colour-blind also feel a need for autonomy and independence in relation to fashion trends and choice of clothing. This way, we intend to make this work a study on the perception of colour-blinds, their limitations and which are the main problems to solve in the choice of certain garments with various patterns. Thus, this project aims to contribute to all individuals that can not distinguish certain colours, since there are different types of colour blindness, and whose main difficulty is in the clothing, because it is an activity that requires independence in order to be autonomous in their choices, either to buy and to combine and wearing garments mostly with patterns that may difficult choices of each other. To do this, it was created a fabric label added to the garment for various patterns to which they assigned a gray scale symbol for each colour (red and green and/or blue and yellow). These symbols represent the intensity of colours in the label and in the garment, under which the colour-blind will identify the colour combinations may make these more assertive. To develop this study, several steps were done: The initial step was to prepare a questionnaire to see what kind of disability were carried by inquires, or what colours they had difficulty identifying. The Ishihara and Jean Jouanic tests for colour blindness were used, in order to work textile labels according to standards and integration with the symbolism of the colours related to their disabilities. A second step was aimed to analyze the data resulting from the questionnaire responses to help to understand the results obtained through it. The third step was the elaboration of textile labels which integrate the various standards and which will be assigned a symbol in a gray scale to colours as a way to identify the colours present on the labels, being aggregated to garments and having fastness to laundering and to wear. In the fourth and final stage it was made a prototype with the integrated label on garments made in order to check whether the it is feasible to identify colours, the label changed compared with the standard of the actual garment, being tested with the inquires of the initial questionnaire. It was therefore concluded that the label is a great vehicle for identifying colours, because it allows a colour-blind to choose their clothing and identify the colours that do not interpret.Universidade da Beira InteriorLucas, José MendesuBibliorumCraveiro, Filipa Alexandra Delgado2014-04-23T16:18:42Z2011-102011-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1693porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:37:22Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1693Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:30.082871Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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