SÍNDROME GIANOTTI-CROSTI E ONICOMADESE EM CRIANÇA COM INFEÇÃO AGUDA POR PARVOVÍRUS
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Data de Publicação: | 2016 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v24.i0.9633 |
Resumo: | Introdução: A infecção por Parvovírus cursa em 25% dos casos com manifestações cutâneas, sendo o síndrome Gianotti-crosti (SGC) pouco frequente. O SGC é uma manifestação autolimitada de acrodermatite papulo-vesicular associada a infeções víricas nomeadamente por Parvovírus B19, Epstein-Barr (EBV), Coxsackie vírus, entre outros. Onicomadese é o destacamento espontâneo e indolor da unha pelo extremo proximal, consequente a doenças inflamatórias com atingimento da matriz ungueal. Caso Clínico: Relata-se o caso de uma criança de 22 meses, sexo masculino, admitido no Serviço de Urgência por febre e congestão nasal com 24 horas de evolução. Apresentava exantema pruriginoso de tipo papulo-vesicular simétrico, com distribuição de predomínio acral, atingindo mãos e pés incluindo palmas e plantas, períneo e região peribucal, com lesões monomorfas entre 2-5mm. Objectivaram-se ainda pústulas e crostas perinasais assim como enantema maculopapular do palato, com exsudado amigdalino em toalha. Analiticamente salientava-se leucocitose (18000/uL) com neutrofilia (10200/uL) e elevação de transaminases duas vezes o limite superior. Do estudo etiológico verificou-se pesquisa de streptococus do grupo A na orofaringe negativo, IgM e DNA de parvovírus B19 positivos com IgG negativa. IgM e DNA de CMV, Varicela, Herpes e EBV assim como RMN de coxsackie A9/16/B5 e enterovírus 71 negativos. O quadro clínico foi interpretado como SGC com sobreinfeção bacteriana, pelo que cumpriu 10 dias de amoxicilina e clavulanato. Em D3 de doença iniciou progressão das lesões da face para crosta e descamação das extremidades, com total resolução em 10 dias. Após 4 semanas das primeiras lesões, ocorreu onicomadese nas mãos e pés. Comentários: A exuberante manifestação cutânea observada neste caso é invulgar, porém autolimitada e sem sequelas. A associação de onicomadese não acarreta agravamento do prognóstico embora seja frequentemente factor de preocupação para os pais e profissionais de saúde. |
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SÍNDROME GIANOTTI-CROSTI E ONICOMADESE EM CRIANÇA COM INFEÇÃO AGUDA POR PARVOVÍRUSResumo dos postersIntrodução: A infecção por Parvovírus cursa em 25% dos casos com manifestações cutâneas, sendo o síndrome Gianotti-crosti (SGC) pouco frequente. O SGC é uma manifestação autolimitada de acrodermatite papulo-vesicular associada a infeções víricas nomeadamente por Parvovírus B19, Epstein-Barr (EBV), Coxsackie vírus, entre outros. Onicomadese é o destacamento espontâneo e indolor da unha pelo extremo proximal, consequente a doenças inflamatórias com atingimento da matriz ungueal. Caso Clínico: Relata-se o caso de uma criança de 22 meses, sexo masculino, admitido no Serviço de Urgência por febre e congestão nasal com 24 horas de evolução. Apresentava exantema pruriginoso de tipo papulo-vesicular simétrico, com distribuição de predomínio acral, atingindo mãos e pés incluindo palmas e plantas, períneo e região peribucal, com lesões monomorfas entre 2-5mm. Objectivaram-se ainda pústulas e crostas perinasais assim como enantema maculopapular do palato, com exsudado amigdalino em toalha. Analiticamente salientava-se leucocitose (18000/uL) com neutrofilia (10200/uL) e elevação de transaminases duas vezes o limite superior. Do estudo etiológico verificou-se pesquisa de streptococus do grupo A na orofaringe negativo, IgM e DNA de parvovírus B19 positivos com IgG negativa. IgM e DNA de CMV, Varicela, Herpes e EBV assim como RMN de coxsackie A9/16/B5 e enterovírus 71 negativos. O quadro clínico foi interpretado como SGC com sobreinfeção bacteriana, pelo que cumpriu 10 dias de amoxicilina e clavulanato. Em D3 de doença iniciou progressão das lesões da face para crosta e descamação das extremidades, com total resolução em 10 dias. Após 4 semanas das primeiras lesões, ocorreu onicomadese nas mãos e pés. Comentários: A exuberante manifestação cutânea observada neste caso é invulgar, porém autolimitada e sem sequelas. A associação de onicomadese não acarreta agravamento do prognóstico embora seja frequentemente factor de preocupação para os pais e profissionais de saúde.Centro Hospitalar Universitário do Porto2016-07-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v24.i0.9633por2183-9417Ferreira, CarmoCarvalho, FábiaMedeiros, InêsVieira, Ana PaulaSilva, Helenainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T14:55:08Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/9633Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:56:14.132340Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: A infecção por Parvovírus cursa em 25% dos casos com manifestações cutâneas, sendo o síndrome Gianotti-crosti (SGC) pouco frequente. O SGC é uma manifestação autolimitada de acrodermatite papulo-vesicular associada a infeções víricas nomeadamente por Parvovírus B19, Epstein-Barr (EBV), Coxsackie vírus, entre outros. Onicomadese é o destacamento espontâneo e indolor da unha pelo extremo proximal, consequente a doenças inflamatórias com atingimento da matriz ungueal. Caso Clínico: Relata-se o caso de uma criança de 22 meses, sexo masculino, admitido no Serviço de Urgência por febre e congestão nasal com 24 horas de evolução. Apresentava exantema pruriginoso de tipo papulo-vesicular simétrico, com distribuição de predomínio acral, atingindo mãos e pés incluindo palmas e plantas, períneo e região peribucal, com lesões monomorfas entre 2-5mm. Objectivaram-se ainda pústulas e crostas perinasais assim como enantema maculopapular do palato, com exsudado amigdalino em toalha. Analiticamente salientava-se leucocitose (18000/uL) com neutrofilia (10200/uL) e elevação de transaminases duas vezes o limite superior. Do estudo etiológico verificou-se pesquisa de streptococus do grupo A na orofaringe negativo, IgM e DNA de parvovírus B19 positivos com IgG negativa. IgM e DNA de CMV, Varicela, Herpes e EBV assim como RMN de coxsackie A9/16/B5 e enterovírus 71 negativos. O quadro clínico foi interpretado como SGC com sobreinfeção bacteriana, pelo que cumpriu 10 dias de amoxicilina e clavulanato. Em D3 de doença iniciou progressão das lesões da face para crosta e descamação das extremidades, com total resolução em 10 dias. Após 4 semanas das primeiras lesões, ocorreu onicomadese nas mãos e pés. Comentários: A exuberante manifestação cutânea observada neste caso é invulgar, porém autolimitada e sem sequelas. A associação de onicomadese não acarreta agravamento do prognóstico embora seja frequentemente factor de preocupação para os pais e profissionais de saúde. |
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