Cidadania da União Europeia à venda?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2915 |
Resumo: | Na Era da Globalização, a livre circulação das pessoas à escala mundial escapou, em grande medida, à lógica de abolição de fronteiras nacionais, pois encontra-se fortemente condicionada por normas nacionais (europeias e não só) de controlo de fronteiras, vistos e imigração (Sousa, 2015). Hoje, a “mobilidade” é um ativo tanto mais valioso quanto maiores forem as restrições à circulação das pessoas. Assim, e no contexto da crise económica de 2008, muitos Estados membros da UE (EM) adotaram legislação para atrair imigrantes “ricos”, oferecendo-lhes mobilidade a troco de um investimento. Paradoxalmente, estas políticas liberais surgem num momento em que milhares de estrangeiros, sem capacidade financeira para beneficiar de “vias verdes” de imigração, perdem a vida no Mediterrâneo, a tentar desesperadamente entrar na UE, em procura de uma vida melhor ou, simplesmente, para salvar a vida ameaçada pelas crises e conflitos em países limítrofes. |
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