As obras públicas no Vale do Tejo: A navegação do canal da Azambuja. Reconversão do Canal da Azambuja
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/17675 |
Resumo: | Tendo como ponto de partida o rio Tejo, iniciamos uma viagem pela redescoberta da influência deste eixo no território português. Na leitura das suas margens como palimpsesto, ao desvendar as camadas e os vestígios, conseguimos ler a história e memórias, descobrimos valores culturais e territoriais que testemunham a forma como o Homem se apoderou e relacionou com o território ao longo do tempo. Cedo se manifestaram dois grandes interesses: o da navegação fluvial eoda agricultura; foram desenvolvidas inúmeras Obras Públicas para esses fins, nomeadamente com a canalização e limpeza do rio Tejo e a abertura de valas de drenagem nos campos limítrofes. A fusão desses dois interesses é explicito na Lezíria do Tejo, local onde nos focaremos. Ao desvendar vestígios neste território, descobrimos na margem direita do Tejo a existência de um edifício apalaçado. Localizado junto à foz da Vala da Azambuja, e muito próximo do rio, a estranheza da presença de um edifício de desenho racional num território natural e bucólico levou à descoberta de um sistema hídrico e económico: a Vala da Azambuja - inicialmente mandada construir para os interesses de drenagem dos campos agrícolas, e que foi posteriormente redesenhada no século XIX e apropriada pela Companhia dos Canais de Azambuja para a sua navegabilidade e transporte de passageiros e mercadorias desde a sua foz até à ponte da Asseca, ou vice versa, num percurso de quase vinte cinco quilómetros. É em Azambuja, que se revela e preserva a memória da estrutura de apoio à navegação da Vala da Azambuja. Este trabalho recupera e regenera o espaço da antiga foz da Vala da Azambuja e propõe uma nova viagem pelo sistema hídrico existente. |
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As obras públicas no Vale do Tejo: A navegação do canal da Azambuja. Reconversão do Canal da AzambujaArquiteturaObras públicasTransporte marítimo e fluvialRecursos hídricosTrabalho de projetoRio Tejo - Península IbéricaAzambuja - LisboaPortugalTagus RiverRiver public worksLezíria do TejoCanal da AzambujaObras Novas PalaceTendo como ponto de partida o rio Tejo, iniciamos uma viagem pela redescoberta da influência deste eixo no território português. Na leitura das suas margens como palimpsesto, ao desvendar as camadas e os vestígios, conseguimos ler a história e memórias, descobrimos valores culturais e territoriais que testemunham a forma como o Homem se apoderou e relacionou com o território ao longo do tempo. Cedo se manifestaram dois grandes interesses: o da navegação fluvial eoda agricultura; foram desenvolvidas inúmeras Obras Públicas para esses fins, nomeadamente com a canalização e limpeza do rio Tejo e a abertura de valas de drenagem nos campos limítrofes. A fusão desses dois interesses é explicito na Lezíria do Tejo, local onde nos focaremos. Ao desvendar vestígios neste território, descobrimos na margem direita do Tejo a existência de um edifício apalaçado. Localizado junto à foz da Vala da Azambuja, e muito próximo do rio, a estranheza da presença de um edifício de desenho racional num território natural e bucólico levou à descoberta de um sistema hídrico e económico: a Vala da Azambuja - inicialmente mandada construir para os interesses de drenagem dos campos agrícolas, e que foi posteriormente redesenhada no século XIX e apropriada pela Companhia dos Canais de Azambuja para a sua navegabilidade e transporte de passageiros e mercadorias desde a sua foz até à ponte da Asseca, ou vice versa, num percurso de quase vinte cinco quilómetros. É em Azambuja, que se revela e preserva a memória da estrutura de apoio à navegação da Vala da Azambuja. Este trabalho recupera e regenera o espaço da antiga foz da Vala da Azambuja e propõe uma nova viagem pelo sistema hídrico existente.Having as a starting point the Tagus river, we began a journey rediscovering the influence of this axis in the Portuguese territory. In reading its margins as a palimpsest, in uncovering it´s layers and traces, we have been able to unveil the history and memories, discovering the cultural and territorial values that testify to the way Man has seized and related to the territory over time. Two major interests soon emerged: river navigation and agriculture; numerous public works were developed for these purposes, namely with the channeling and cleaning of the Tagus River and the opening of drainage ditches in the bordering fields. The union of these two interests is explicit in the Lezíria do Tejo, where we will focus. On discovering vestiges in this territory, we discovered on the right bank of the Tagus the existence of a palatial building. Located near the Vala da Azambuja, and very close to the river, the strangeness of the presence of a rational designed building in a natural and rural territory led to the discovery of a water and economic system: the Vala da Azambuja - initially built for the drainage interests of the agricultural fields, later redesignated in the nineteenth century and appropriated by the Company of Canals of Azambuja for its navigability and transportation of passengers and goods from its mouth to the bridge of Asseca, or vice versa, in a course of almost twenty kilometers. It is in Azambuja that it reveals itself and preserves the memory of the support structure for the navigability of the Vala da Azambuja. This work recovers, preserves and regenerates the area of the old mouth of the Vala da Azambuja and proposes a new journey through the existing water system.2019-03-19T15:31:22Z2018-11-22T00:00:00Z2018-11-222018-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/17675TID:202042057porMarques, Elodie Gomesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:46:42Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/17675Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:22:32.609150Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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