Da casa ao Vale, do Vale a Monsanto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Bruna Isabel Cardo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/20366
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre.
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spelling Da casa ao Vale, do Vale a MonsantoViver na rua da Fábrica da Pólvora em AlcântaraAmbiguidadeAdaptabilidadeLimitesTransponibilidadePaisagemAmbiguityAdaptabilityLimitsTransposabilityLandscapeDissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Arquitetura apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre.A topografia irregular do Vale de Alcântara e a sua forte relação com a água marcaram-no, durante muito tempo, como um limite para o crescimento da cidade de Lisboa. Devido à abundância de água e proximidade a uma importante via de transporte (Rio Tejo), o Vale apresentava uma situação privilegiada para uma ocupação industrial, o que veio suceder no final do séc. XIX e início do séc. XX. Porém, à medida a que a cidade se foi desenvolvendo ao longo do séc. XX e se deu um maior crescimento urbano, a posição do vale na mesma, tornou-se central, o que fez com que muitas das fábricas fossem transferidas para locais mais distantes de Lisboa. Simultaneamente, sobretudo na segunda metade do séc. XX, o Vale foi progressivamente ocupado por infraestruturas pesadas de transporte (Linha de Campolide, Av. de Ceuta, Eixo Norte/Sul, Travessia ferroviária do Tejo) que determinaram o seu presente carácter. A introdução destas infraestruturas, mais focadas numa escala metropolitana e rodoviária do que numa escala local e humana, não tiveram em conta o sistema biofísico do vale, introduzindo fronteiras e fragmentação que reforçaram o sentido longitudinal do vale e dificultaram a sua apropriação à escala pedonal. Numa das zonas “sobrantes” deste processo de infraestruturação, surge uma oportunidade de estudar e promover uma ação de requalificação do Vale, procurando repor antigas ligações perdidas entre o Vale e Monsanto. Depois da sua fase rural, industrial e infraestrutural, dá-se a oportunidade de gerar no séc. XXI uma quarta fase - uma que valorize e articule escalas e tempos distintos. Esta intenção territorial e urbana é concretizada com recurso a um programa habitacional que explora o tema da adaptabilidade e ambiguidade como estratégias capazes de fomentar a apropriação por parte dos futuros utilizadores, bem como a transição entre espaços (interior, casa, rua, paisagem). Na formalização e materialização da proposta, explora-se uma sucessão de tempos na paisagem, que conjugue os novos elementos com os antigos, de forma a criar um elo entre a nova construção e a identidade do local.ABSTRACT:The irregular topography of Alcântara Valley and its strong connection with water set it, for a long time, as a limit against Lisbon’s growth. Due to the abundance of water and the proximity of an important transportation route (Tagus River), the valley presented a privileged environment for the industrial occupation that took place in the end of the XIX century and the beginning of the XX century. However, with the city development that took place in the XX century, and the increasing urban growth, the valley’s position in the city, became central, which forced many factories to be transferred further away from Lisbon. Simultaneously, especially on the second half of the XX century, the Valley was progressively occupied with heavy transportation infrastructures (Campolide train line, Ceuta’s Avenue, North/South axis, Tagus rail cross) which established its present character. The introduction of these structures, focused on the metropolitan and roadway scale rather than the human scale, did not take in consideration the biophysical system of the valley, introducing borders and fragmentation that strengthened the valleys longitudinal character and made it harder for human appropriation. In one of the “spare” zones of this infrastructure building process, emerges the chance of studying and promoting a requalification project for the valley, seeking to reestablish old paths between the Valley and Monsanto. After its rural, industrial and infrastructural occupation, an opportunity is provided to create a fourth stage in the XXI century – a stage that adds value and connects different scales and time periods. This territorial and urban desire is accomplished due to an habitational program that explores the adaptability and ambiguity theme as strategies capable of boosting the appropriation of future users, as well as the transition between spaces (indoors, home, street and landscape). During the formalization and the materialization of the project, a sequence of time is explored in the landscape, which connects the new elements with the old ones, in order to create a link between new construction and the local’s identity.Universidade de Lisboa, Faculdade de ArquiteturaSantos, António José Damas da Costa Lobato dosRepositório da Universidade de LisboaDuarte, Bruna Isabel Cardo2020-09-21T15:17:39Z2020-02-132020-02-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/20366TID:202470741porDUARTE, Bruna Isabel Cardo - Da casa ao Vale, do Vale a Monsanto : viver na rua da Fábrica da Pólvora em Alcântara.- Lisboa: FA, 2020. 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