“Jihadismo de natureza autóctone” e “lobos solitários”: a terceira forma de al-Qaeda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/800 |
Resumo: | À semelhança da água que pode ter três estados (líquido, sólido e gasoso), em década e meia a al-Qaeda reificou-se em três formas: uma central, outra periférica e outra inspiradora. A primeira remonta à génese da organização e pode ser identificada numa estrutura de uma cadeia de comando e controlo. A segunda, que se assume depois dos ataques de 11 de Setembro de 2001, assenta numa rede global de células e outras organizações jihadistas, em jeito de estrutura franchisada. Por fim, há uma terceira forma que foi surgindo na clara impossibilidade de uma estrutura identificada de comando e controlo. Ganha proeminência a partir da segunda metade da década de 2000. Pode ser reconhecida não como uma organização, mas como um sistema que parte de uma ideologia e que assenta numa estrutura fluida, não verticalizada, difusa, sem hierarquia, e que navega numa rede virtual. Temos então uma al-Qaeda multiforme que se adapta consoante o teatro de operações. |
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“Jihadismo de natureza autóctone” e “lobos solitários”: a terceira forma de al-QaedaÀ semelhança da água que pode ter três estados (líquido, sólido e gasoso), em década e meia a al-Qaeda reificou-se em três formas: uma central, outra periférica e outra inspiradora. A primeira remonta à génese da organização e pode ser identificada numa estrutura de uma cadeia de comando e controlo. A segunda, que se assume depois dos ataques de 11 de Setembro de 2001, assenta numa rede global de células e outras organizações jihadistas, em jeito de estrutura franchisada. Por fim, há uma terceira forma que foi surgindo na clara impossibilidade de uma estrutura identificada de comando e controlo. Ganha proeminência a partir da segunda metade da década de 2000. Pode ser reconhecida não como uma organização, mas como um sistema que parte de uma ideologia e que assenta numa estrutura fluida, não verticalizada, difusa, sem hierarquia, e que navega numa rede virtual. Temos então uma al-Qaeda multiforme que se adapta consoante o teatro de operações.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2015-03-31T10:52:50Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/800por978-989-8191-45-8Duarte, Felipe Pathéinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:16:47Zoai:repositorio.ual.pt:11144/800Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:17.678719Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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