Do pessoal ao político: as metodologias de investigação qualitativa como aliadas da ação
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/23324 |
Resumo: | Tem sido incómodo o persistente questionamento dos pressupostos tradicionais de produção do conhecimento científico que é feito pelos Estudos sobre as Mulheres, de Género e Feministas (EMGF) às ciências sociais e humanas. Esta visão crítica estende-se, porém, também às ciências ditas exatas, que há muito começaram a abandonar a defesa do monismo metodológico, deixando de acreditar que há apenas uma via de trabalho credível – a nomotética – para separar o domínio especulativo do científico. Os argumentos de contestação usados pelos/as investigadores/as dos EMGF prendem-se não apenas com a conceção de sujeito (abstrato) que é objeto de estudo, mas também com a suposta neutralidade dos contextos ou, diríamos, com o quase «branqueamento» das condições de vida das pessoas, o que tornaria, nessa perspetiva, plausível aceitar a universalidade das generalizações ou validar a exaustividade inerente à noção de representatividade das amostras. Trata-se assim, de repensar criticamente as dimensões ontológicas e epistemológicas que alicerçam o trabalho de investigação, bem como as vertentes metodológicas e éticas do saber que vai sendo construído nas diversas áreas científicas. |
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Do pessoal ao político: as metodologias de investigação qualitativa como aliadas da açãoFrom personal to political: qualitative research methodologies as allies of actionMetodologia de investigaçãoTem sido incómodo o persistente questionamento dos pressupostos tradicionais de produção do conhecimento científico que é feito pelos Estudos sobre as Mulheres, de Género e Feministas (EMGF) às ciências sociais e humanas. Esta visão crítica estende-se, porém, também às ciências ditas exatas, que há muito começaram a abandonar a defesa do monismo metodológico, deixando de acreditar que há apenas uma via de trabalho credível – a nomotética – para separar o domínio especulativo do científico. Os argumentos de contestação usados pelos/as investigadores/as dos EMGF prendem-se não apenas com a conceção de sujeito (abstrato) que é objeto de estudo, mas também com a suposta neutralidade dos contextos ou, diríamos, com o quase «branqueamento» das condições de vida das pessoas, o que tornaria, nessa perspetiva, plausível aceitar a universalidade das generalizações ou validar a exaustividade inerente à noção de representatividade das amostras. Trata-se assim, de repensar criticamente as dimensões ontológicas e epistemológicas que alicerçam o trabalho de investigação, bem como as vertentes metodológicas e éticas do saber que vai sendo construído nas diversas áreas científicas.Associacao Portuguesa de Estudos sobre as MulheresBiblioteca Digital do IPBBergano, SofiaVieira, Cristina2021-02-19T14:44:53Z20202020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/23324porBergano, Sofia; Vieira, Cristina (2020). Do pessoal ao político: as metodologias de investigação qualitativa como aliadas da ação. Ex Aequo. ISSN 0874-5560. 41, p. 15-250874-556010.22355/exaequo.2020.41.01info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:52:09Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/23324Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:14:20.583548Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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