Caminhadas urbanas, com-vivências inesperadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/83518 https://doi.org/10.4000/eces.3114 |
Resumo: | O aceleracionismo urbano de hoje torna anacrónico o ato de caminhar na cidade. A deslocação rápida dos sujeitos gera um modo distraído de interpretação dos territórios urbanos e das relações que nele se operam. No século xx, as célebres passeatas urbanas (Dada, Surrealistas, Situacionistas, flânerie) procuraram reconhecer a presença de outras culturas e modos de existência. Todas as caminhadas na cidade podem originar relações inesperadas em público, que vão desde as solidariedades espontâneas até ao reconhecimento de desigualdades e racismos. Tudo reclama pela centralidade da rua, o que pode ser comprovado através de uma caminhada pelas ruas e praças de Lisboa. |
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