Impossível é não viver (José Luís Peixoto) : o que nos mostram as cartas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/CITCEM/article/view/4662 |
Resumo: | O presente artigo é composto por duas partes distintas. Na primeira o principal objetivo prende -se com a contextualização da prática epistolográfica. De acordo com Roger Chartier, entre o século XVI e o século XVIII, as sociedades ocidentais foram desenvolvendo uma cultura única da palavra escrita. Até então, apenas podemos considerar elites bem circunscritas. A partir do século XIX, no entanto, a multiplicação de registos escritos, independentemente de qualquer tipologia, atinge transversalmente níveis inimagináveis algum tempo antes. Convém, porém, não esquecer que, como afirma Michel de Certeau, é o leitor quem confere significado ao texto. Na segunda parte deste artigo, surgem exemplos concretos do que entendemos ser o fio condutor que nos une através dos séculos. Entre as cartas de vultos tão afastados no tempo e tão diversos nos seus interesses, o que poderá haver de comum? Santo Agostinho, Felipe II, Mozart, Vieira da Silva, entre mais de duas dezenas de outros nomes assinados em folhas de papel, testemunham momentos de dúvidas e certezas; de guerra e de paz; de saudade e reencontro. Em suma, mesmo na adversidade, prezam a vida. |
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