O papel da orientação positiva e das estratégias de coping no bem-estar na transição para a vida ativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/9263 |
Resumo: | A positividade ou orientação positiva para a vida pode ser definida como uma tendência para encarar a vida numa perspetiva positiva, integrando três dimensões teóricas relacionadas: o otimismo, a autoestima e a satisfação com a vida. Apesar de recente, este construto tem sido associado a níveis mais elevados de bem-estar, assim como a outras dimensões positivas do funcionamento humano. O impacto das estratégias de coping no bem-estar psicológico também parece ser essencial para uma adaptação com sucesso. A transição para a vida ativa, momento fundamental na vida dos indivíduos, pouco tem sido estudada sob esta perspetiva de funcionamento positivo. Neste sentido, a presente investigação tem como principal objetivo perceber o papel da orientação positiva e das estratégias de coping no bem-estar, na transição para a vida ativa. Participaram neste estudo 115 indivíduos recém-diplomados, 67 % do sexo feminino, com idades entre os 20 e os 54 anos, com uma média de idades de 25.22 anos. Foi administrado um inquérito online com os seguintes questionários: Questionário sociodemográfico; Escalas de bem-estar psicológico (Ryff, 1989), Brief Cope (Carver & Scheier, 1989) e a Escala de Positividade (Caprara et al., 2010). Os principais resultados obtidos demonstraram que a orientação positiva para a vida associa-se e tem um efeito significativo nos níveis de bem-estar, sendo ainda um preditor significativo de bem-estar psicológico a par da perceção de eficácia das estratégias de coping e do tempo de procura de emprego. Os resultados demonstraram ainda que a idade não se relaciona nem com os níveis de orientação positiva para a vida nem com o bem-estar psicológico. São discutidos os dados obtidos e sublinhadas orientações para futuras investigações no âmbito da orientação positiva para a vida, do bem-estar e das estratégias de coping na transição para a vida ativa. |
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O papel da orientação positiva e das estratégias de coping no bem-estar na transição para a vida ativaMESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDEPSICOLOGIAPSICOLOGIA CLÍNICABEM-ESTARCOPINGINSERÇÃO PROFISSIONALOTIMISMOPSICOLOGIA POSITIVAPOSITIVIDADEVIDA PROFISSIONALPSYCHOLOGYCLINICAL PSYCHOLOGYWELL-BEINGCOPINGOCCUPATIONAL INTEGRATIONOPTIMISMPOSITIVE PSYCHOLOGYPOSITIVITYWORKING LIFEA positividade ou orientação positiva para a vida pode ser definida como uma tendência para encarar a vida numa perspetiva positiva, integrando três dimensões teóricas relacionadas: o otimismo, a autoestima e a satisfação com a vida. Apesar de recente, este construto tem sido associado a níveis mais elevados de bem-estar, assim como a outras dimensões positivas do funcionamento humano. O impacto das estratégias de coping no bem-estar psicológico também parece ser essencial para uma adaptação com sucesso. A transição para a vida ativa, momento fundamental na vida dos indivíduos, pouco tem sido estudada sob esta perspetiva de funcionamento positivo. Neste sentido, a presente investigação tem como principal objetivo perceber o papel da orientação positiva e das estratégias de coping no bem-estar, na transição para a vida ativa. Participaram neste estudo 115 indivíduos recém-diplomados, 67 % do sexo feminino, com idades entre os 20 e os 54 anos, com uma média de idades de 25.22 anos. Foi administrado um inquérito online com os seguintes questionários: Questionário sociodemográfico; Escalas de bem-estar psicológico (Ryff, 1989), Brief Cope (Carver & Scheier, 1989) e a Escala de Positividade (Caprara et al., 2010). Os principais resultados obtidos demonstraram que a orientação positiva para a vida associa-se e tem um efeito significativo nos níveis de bem-estar, sendo ainda um preditor significativo de bem-estar psicológico a par da perceção de eficácia das estratégias de coping e do tempo de procura de emprego. Os resultados demonstraram ainda que a idade não se relaciona nem com os níveis de orientação positiva para a vida nem com o bem-estar psicológico. São discutidos os dados obtidos e sublinhadas orientações para futuras investigações no âmbito da orientação positiva para a vida, do bem-estar e das estratégias de coping na transição para a vida ativa.Positivity or positive orientation can be defined as a tendency to view life in a positive perspective, integrating three related theoretic dimensions: optimism, self-esteem and life satisfaction. Although recent, this construct has been associated with higher levels of well-being, as well as with other positive dimensions of human functioning. The impact of coping strategies on psychological well-being also seems to be essential for successful adaptation.The transition to working life, a fundamental moment in the individual’s life, has not been studied under this perspective of positive functioning. Thus, the aim of this research is to understand the role of positive orientation and coping strategies in well-being, in the transition to working life. Participated in this study 115 newly graduated individuals, 67% females, ages range between 20 and 54 years old, with a mean of 25.22 years. Data were collected using an online inquiry with the following measures: Sociodemographic Questionnaire; Psychologic Well-being Scales (Ryff, 1989), Brief Cope (Carver & Scheier, 1989) and The Positivity Scale (Caprara et al., 2010). Main results showed that positive orientation is associated, and has a significant effect, on well-being levels, also being a significant predictor of psychological well-being, together with coping efficacy perception and job search duration. Additionally, results showed that age is not associated with positivity neither with psychological well-being. Data is discussed and highlighted future research guidelines for positive orientation, well-being and coping strategies in the transition to working life.2018-12-17T21:24:26Z2018-01-01T00:00:00Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/9263TID:202042146porCoelho, Ana Raquel Barrosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-14T01:32:05Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9263Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:48.605459Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A positividade ou orientação positiva para a vida pode ser definida como uma tendência para encarar a vida numa perspetiva positiva, integrando três dimensões teóricas relacionadas: o otimismo, a autoestima e a satisfação com a vida. Apesar de recente, este construto tem sido associado a níveis mais elevados de bem-estar, assim como a outras dimensões positivas do funcionamento humano. O impacto das estratégias de coping no bem-estar psicológico também parece ser essencial para uma adaptação com sucesso. A transição para a vida ativa, momento fundamental na vida dos indivíduos, pouco tem sido estudada sob esta perspetiva de funcionamento positivo. Neste sentido, a presente investigação tem como principal objetivo perceber o papel da orientação positiva e das estratégias de coping no bem-estar, na transição para a vida ativa. Participaram neste estudo 115 indivíduos recém-diplomados, 67 % do sexo feminino, com idades entre os 20 e os 54 anos, com uma média de idades de 25.22 anos. Foi administrado um inquérito online com os seguintes questionários: Questionário sociodemográfico; Escalas de bem-estar psicológico (Ryff, 1989), Brief Cope (Carver & Scheier, 1989) e a Escala de Positividade (Caprara et al., 2010). Os principais resultados obtidos demonstraram que a orientação positiva para a vida associa-se e tem um efeito significativo nos níveis de bem-estar, sendo ainda um preditor significativo de bem-estar psicológico a par da perceção de eficácia das estratégias de coping e do tempo de procura de emprego. Os resultados demonstraram ainda que a idade não se relaciona nem com os níveis de orientação positiva para a vida nem com o bem-estar psicológico. São discutidos os dados obtidos e sublinhadas orientações para futuras investigações no âmbito da orientação positiva para a vida, do bem-estar e das estratégias de coping na transição para a vida ativa. |
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