Indução de contaminação em estudantes universitários vítimas de deslealdade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jacinto, Cláudia Filipa Martins
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/7766
Resumo: Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
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spelling Indução de contaminação em estudantes universitários vítimas de deslealdadePsicologia clínicaPsicologia da saúdePersonalidadeTranstornosObsessivo-compulsivoContaminaçãoDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaDissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015A contaminação mental caracteriza-se pela experiência de sensações de sujidade interna que não podem ser diretamente observadas por outros e impulsos de lavagem que podem ser desencadeados sem o contacto físico com um contaminante (e.g., através de pensamentos, imagens ou memórias). Para além das sensações de sujidade, a contaminação mental também provoca outras emoções negativas tais como o nojo. A presente investigação teve como objetivo induzir sentimentos de contaminação mental num grupo de estudantes universitários através da recordação de uma situação de traição (de tipo deslealdade) experienciada pelo próprio. Participaram 90 estudantes, de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 18 e os 57 anos. Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos: um grupo de controlo (GC) e um grupo experimental (GE). Os participantes preencheram um conjunto de questionários e de seguida foram instruídos para descrever uma situação neutra ou em que tivessem sido vítimas de deslealdade, respetivamente. Após uma pausa de cinco minutos, foi-lhes solicitado que respondessem a uma entrevista final. Os resultados obtidos após a manipulação experimental revelaram que os participantes do GE apresentaram valores significativamente mais elevados de mal-estar do que o GC. Estes participantes mostraram, assim mesmo, sentimentos significativamente superiores de nojo, em relação aos perpetradores da traição, do que os do grupo de controlo. Contudo, a recordação de uma situação de deslealdade não parece provocar nos participantes a sensação de sujidade quer interna, quer externa. A manipulação experimental não mostrou, no entanto, efeitos na capacidade dos participantes para localizar a sujidade em alguma parte do interior ou exterior do corpo. Em suma, foi possível verificar que a recordação de uma situação de traição, nomeadamente de deslealdade origina o surgimento de mais emoções negativas e de sentimentos de nojo. Embora não tenha sido possível determinar a existência de uma relação entre o sofrer este tipo de traição e o desenvolvimento de contaminação mental, podemos afirmar que a deslealdade se trata de uma situação que origina várias alterações emocionais e psicológicas nos indivíduos.Jiménez-Ros, Antonia MaríaSapientiaJacinto, Cláudia Filipa Martins2016-02-29T11:10:27Z201520152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/7766TID:202135713porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:18:56Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/7766Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:00:03.782012Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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