NATO: tempo para esperar?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/4428 |
Resumo: | Muitos não encontrarão grandes dúvidas no entendimento que o momento atual da Aliança Atlântica não é particularmente feliz e risonho. E isto sobretudo pensando na sua eficácia e no seu futuro. Pode haver muita agitação em torno de temas como uma eventual revisão e mesmo ampliação da estrutura de comandos, ou a identificação de fórmulas mais compósitas e não apenas financeiras, de reavaliar o burden-sharing (o que aliás não encerra nenhuma espécie de novidade…), ou de modelos de smart defense, etc. Pode haver tudo isso. Mas o tratamento desses temas corresponde no essencial a um ativismo institucional e burocrático e não é o reflexo de um clima de saúde e pujança que de momento exista na organização. Em si mesmo, esse ativismo não tem mal, mas ele não deve fazer ignorar ou desviar o olhar e o espírito, da seriedade dos problemas que presentemente se colocam à NATO. E a inquietação é legitimamente maior quando, de modo real e potencial, se compreende a NATO como a pedra angular do modelo de Segurança Coletiva de que as Nações que a integram carecem e, mais modernamente, como um Ator também capaz de agir nos novos contextos da Segurança Cooperativa e de dimensão humana, mediante práticas de cooperação e parceria, em particular com a União Europeia. É um entendimento que, de forma bastante generalizada, foi desenvolvido, foi existindo e, apesar de tudo, ainda existe. Desde 1949 com os primeiros doze Aliados, e, depois e sucessivamente, com quatorze, quinze, dezasseis, até aos atuais vinte nove Estados Membros. |
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