The EU engagement in protracted crises : towards a comprehensive approach?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/32143 |
Resumo: | O Empenhamento da União Europeia em Crises Estruturais: no Caminho de uma Abordagem Abrangente? Situações de crise estrutural prolongam-se por décadas e resultam de uma combinação de fatores como conflitos violentos, desastres naturais, pobreza, escassez de recursos naturais, fragilidade institucional e limitadas oportunidades económicas. Estas crises concatenam necessidades urgentes com vulnerabilidades estruturais, requerendo uma abordagem abrangente que reúna diferentes atores e comunidades políticas sob uma única liderança, centrada num objetivo comum promotor da estabilidade, resiliência e desenvolvimento. Este artigo questiona se a União Europeia (UE) se encontra bem posicionada para responder de uma forma holística a crises estruturais, examinando de uma forma detalhada os instrumentos financeiros da UE e considerando o papel específico dos Estados-membros. Nele se observa a presença de um vasto conjunto de instrumentos e mecanismos disponíveis, que permitem à União Europeia gerir uma variedade de desafios associados às crises estruturais e prosseguir uma diversidade de objetivos, em horizontes temporais de curta e longa duração. Contudo, a sua abrangência encontra-se limitada pela fragmentação dos processos de decisão da União, pela sua incoerência estratégica e pela sobreposição de mandatos. As instituições europeias têm desenvolvido sérios esforços para ultrapassar estas limitações, incluindo a harmonização de conceitos e estratégias, de mecanismos de coordenação e a troca de informação ao nível político e operacional, permitindo o desenvolvimento de respostas colaborativas. Porém as soluções técnicas apenas geram resultados limitados, em particular na ausência de uma clara liderança política capaz de orientar a ação externa da União como um todo. |
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The EU engagement in protracted crises : towards a comprehensive approach?União Europeia (a partir de 1993)Serviço Europeu de Acção ExternaPECSDNATO (EUA, 1949)Segurança internacionalSegurança europeiaSegurança internaDefesa da EuropaEstratégiaPolítica externaPolítica de segurançaGestão de crisesGovernaçãoConceitoCooperação civil-militarEstados membrosCorno de ÁfricaSomáliaReino UnidoO Empenhamento da União Europeia em Crises Estruturais: no Caminho de uma Abordagem Abrangente? Situações de crise estrutural prolongam-se por décadas e resultam de uma combinação de fatores como conflitos violentos, desastres naturais, pobreza, escassez de recursos naturais, fragilidade institucional e limitadas oportunidades económicas. Estas crises concatenam necessidades urgentes com vulnerabilidades estruturais, requerendo uma abordagem abrangente que reúna diferentes atores e comunidades políticas sob uma única liderança, centrada num objetivo comum promotor da estabilidade, resiliência e desenvolvimento. Este artigo questiona se a União Europeia (UE) se encontra bem posicionada para responder de uma forma holística a crises estruturais, examinando de uma forma detalhada os instrumentos financeiros da UE e considerando o papel específico dos Estados-membros. Nele se observa a presença de um vasto conjunto de instrumentos e mecanismos disponíveis, que permitem à União Europeia gerir uma variedade de desafios associados às crises estruturais e prosseguir uma diversidade de objetivos, em horizontes temporais de curta e longa duração. Contudo, a sua abrangência encontra-se limitada pela fragmentação dos processos de decisão da União, pela sua incoerência estratégica e pela sobreposição de mandatos. As instituições europeias têm desenvolvido sérios esforços para ultrapassar estas limitações, incluindo a harmonização de conceitos e estratégias, de mecanismos de coordenação e a troca de informação ao nível político e operacional, permitindo o desenvolvimento de respostas colaborativas. Porém as soluções técnicas apenas geram resultados limitados, em particular na ausência de uma clara liderança política capaz de orientar a ação externa da União como um todo.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumDeneckere, MatthiasHauck, VolkerBarrios, Cristina2020-05-04T17:12:25Z20162016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/32143eng0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-10T11:57:16Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/32143Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:37:37.578879Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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