Efeito do aumento da área urbanizada nos caudais e nas alturas de escoamento em cheia numa pequena bacia hidrográfica: aplicação à bacia hidrográfica de Manteigas no rio Zêzere
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3518 |
Resumo: | A presente dissertação insere-se na análise de cheias, mais concretamente, quando está em causa o efeito sobre as cheias da alteração da ocupação da bacia hidrográfica por acréscimo da área urbanizada. Com efeito, o aumento da área de uma bacia hidrográfica com ocupação urbana pode originar agravamento nas condições de cheia, sendo que o estudo de tal circunstância requer a estimativa de caudais de ponta de cheia. Tendo por base um caso de estudo, consubstanciado por uma pequena bacia hidrográfica relativamente à qual se equacionaram diferentes cenários de área urbanizada, procedeu-se à caracterização do efeito do aumento dessa área nos caudais de ponta de cheia e nas correspondentes alturas de escoamento. A abordagem efectuada compreendeu a caracterização da bacia hidrográfica e das precipitações intensas, a consideração de diferentes cenários de áreas urbanizadas, a estimativa de caudais de ponta de cheia fazendo intervir modelos empíricos desenvolvidos pelo Soil Conservation Service (SCS) e o cálculo hidráulico de alturas de escoamento em condições de cheia. As reduções do tempo de concentração tc e das perdas de precipitação que decorrem do aumento da área com a ocupação urbana e que conduzem ao aumento dos caudais de ponta de cheia foram avaliadas com base no número de escoamento. De um modo geral, os resultados mostram que o acréscimo da área urbanizada origina um aumento dos caudais de ponta de cheia e consequentemente um aumento das alturas de escoamento. Com efeito, se a área urbanizada aumentar para 25% da área da bacia hidrográfica os acréscimos percentuais relativamente à situação atual do caudal de ponta de cheia centenária e da correspondente altura do escoamento são de 26% e 14%, respetivamente. Os valores para um acréscimo da área urbanizada correspondente a 50% da área atual são de 57% e 29%, respetivamente. |
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Efeito do aumento da área urbanizada nos caudais e nas alturas de escoamento em cheia numa pequena bacia hidrográfica: aplicação à bacia hidrográfica de Manteigas no rio ZêzereCheias - Bacia hidrográficaCheias - Sistema de drenagemBacia hidrográfica - CaracterísticasBacia hidrográfica - PrecipitaçãoBacia hidrográfica - Ocupação urbanaBacia hidrográfica - EscoamentoA presente dissertação insere-se na análise de cheias, mais concretamente, quando está em causa o efeito sobre as cheias da alteração da ocupação da bacia hidrográfica por acréscimo da área urbanizada. Com efeito, o aumento da área de uma bacia hidrográfica com ocupação urbana pode originar agravamento nas condições de cheia, sendo que o estudo de tal circunstância requer a estimativa de caudais de ponta de cheia. Tendo por base um caso de estudo, consubstanciado por uma pequena bacia hidrográfica relativamente à qual se equacionaram diferentes cenários de área urbanizada, procedeu-se à caracterização do efeito do aumento dessa área nos caudais de ponta de cheia e nas correspondentes alturas de escoamento. A abordagem efectuada compreendeu a caracterização da bacia hidrográfica e das precipitações intensas, a consideração de diferentes cenários de áreas urbanizadas, a estimativa de caudais de ponta de cheia fazendo intervir modelos empíricos desenvolvidos pelo Soil Conservation Service (SCS) e o cálculo hidráulico de alturas de escoamento em condições de cheia. As reduções do tempo de concentração tc e das perdas de precipitação que decorrem do aumento da área com a ocupação urbana e que conduzem ao aumento dos caudais de ponta de cheia foram avaliadas com base no número de escoamento. De um modo geral, os resultados mostram que o acréscimo da área urbanizada origina um aumento dos caudais de ponta de cheia e consequentemente um aumento das alturas de escoamento. Com efeito, se a área urbanizada aumentar para 25% da área da bacia hidrográfica os acréscimos percentuais relativamente à situação atual do caudal de ponta de cheia centenária e da correspondente altura do escoamento são de 26% e 14%, respetivamente. Os valores para um acréscimo da área urbanizada correspondente a 50% da área atual são de 57% e 29%, respetivamente.Silva, Maria Manuela Portela Correia dos Santos Ramos daFalorca, Isabel Maria da Conceição Fonseca GonçalvesuBibliorumCaldas, António José Cardino2015-06-08T15:10:48Z20122012-102012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3518porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:56Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3518Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:55.177753Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A presente dissertação insere-se na análise de cheias, mais concretamente, quando está em causa o efeito sobre as cheias da alteração da ocupação da bacia hidrográfica por acréscimo da área urbanizada. Com efeito, o aumento da área de uma bacia hidrográfica com ocupação urbana pode originar agravamento nas condições de cheia, sendo que o estudo de tal circunstância requer a estimativa de caudais de ponta de cheia. Tendo por base um caso de estudo, consubstanciado por uma pequena bacia hidrográfica relativamente à qual se equacionaram diferentes cenários de área urbanizada, procedeu-se à caracterização do efeito do aumento dessa área nos caudais de ponta de cheia e nas correspondentes alturas de escoamento. A abordagem efectuada compreendeu a caracterização da bacia hidrográfica e das precipitações intensas, a consideração de diferentes cenários de áreas urbanizadas, a estimativa de caudais de ponta de cheia fazendo intervir modelos empíricos desenvolvidos pelo Soil Conservation Service (SCS) e o cálculo hidráulico de alturas de escoamento em condições de cheia. As reduções do tempo de concentração tc e das perdas de precipitação que decorrem do aumento da área com a ocupação urbana e que conduzem ao aumento dos caudais de ponta de cheia foram avaliadas com base no número de escoamento. De um modo geral, os resultados mostram que o acréscimo da área urbanizada origina um aumento dos caudais de ponta de cheia e consequentemente um aumento das alturas de escoamento. Com efeito, se a área urbanizada aumentar para 25% da área da bacia hidrográfica os acréscimos percentuais relativamente à situação atual do caudal de ponta de cheia centenária e da correspondente altura do escoamento são de 26% e 14%, respetivamente. Os valores para um acréscimo da área urbanizada correspondente a 50% da área atual são de 57% e 29%, respetivamente. |
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