Validação do equipamento Tanita TBF-310 na estimação da composição corporal tendo como referência um modelo molecular a quarto compartimentos em judocas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Domingos, Christophe dos Santos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/10409
Resumo: A avaliação da composição corporal, especialmente ao nível das componentes moleculares,é relevante para a população atlética pela sua relação com o desempenho desportivo. Sabe-se que o modelo molecular a quatro compartimentos (4C) é o método de referência na avaliação da massa gorda (MG). No entanto, a sua implementação em contexto real é impraticável. Deste modo, treinadores e atletas procuram informar-se sobre a composição corporal usando os métodos mais acessíveis, onde a bioimpedância elétrica (BIA) se engloba, e mais ainda em desportos onde o peso é seletivo para a competição, como é o caso dos desportos de combate. A literatura mostra que existem diversas equações e equipamentos que utilizam a BIA mas poucos estudos foram conduzidos para determinar a sua validade na população atlética. O objectivo deste estudo é determinar a validade da BIA (Tanita, modelo TBF-310) na determinação da MG e massa isenta de gordura (MIG) em judocas de elite. Um total de 29 atletas, do sexo masculino, foram avaliados num período de estabilidade do peso entre Setembro e Outubro pelo método de referência (4C) e método alternativo (Tanita). Realizaram-se comparações de médias, coeficiente de correlação de concordância, regressões lineares e análises de concordância entre métodos. Para valores absolutos, a MG obtida pela Tanita sobrestimou os valores obtidos pelo método de referência (4 compartimentos) embora não existam diferenças entre os métodos na diferença da MIG. A Tanita apresentou um poder explicativo de 21% e 72% na estimação de valores absolutos de MG e MIG obtidos, respectivamente, pelo método de referência. Os limites de concordância foram elevados e variaram entre -6,7kg a 7,0 kg para a MG e de -8,9kg a 7,5kg para a MIG. Em suma, o modelo usado neste estudo (Tanita TBF-310) não é uma alternativa válida na determinação da composição corporal em judocas de elite.
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