Atitudes e comportamentos sexuais na adolescência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grilo, Maria Luísa Aleixo Gomes Pinto, 1966
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/39719
Resumo: Tese de mestrado, Saúde do Adolescente, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2015
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spelling Atitudes e comportamentos sexuais na adolescênciaSexualidadeAdolescênciaAtitudes sexuaisComportamentos sexuaisEnsino privadoTeses de mestrado - 2015Domínio/Área Científica::Ciências MédicasTese de mestrado, Saúde do Adolescente, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2015A vivência da sexualidade na adolescência está frequentemente associada ao início da actividade sexual, o qual tem condicionado elevadas taxas de gravidez na adolescência e de infecções sexualmente transmissíveis (IST), bem como consequências psicológicas nefastas, acontecimentos estes com implicações pessoais, familiares e sociais marcantes. Esta é assim uma questão prioritária no âmbito da saúde pública. Este trabalho pretendeu avaliar atitudes e comportamentos sexuais de adolescentes de um colégio privado de Lisboa (Externato Marista de Lisboa), comparar diferenças de género nessas atitudes e comportamentos e ainda comparar esta população com uma amostra nacional de adolescentes de escolas públicas do país (através do estudo Health Behaviour in School-aged Children - HBSC). Para tal aplicou-se um questionário a 385 jovens de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos, a frequentarem do 9º ao 12º ano de escolaridade. Vinte e sete por cento dos jovens referiram ter iniciado vida sexual. A idade de início de vida sexual foi em média de 15,5 anos, a moda do número de parceiros foi de um. Na primeira relação sexual, 95,5% utilizaram contracepção, principalmente o preservativo (91,8%) e na última relação sexual 96% utilizaram contracepção (preservativo - 80% e método hormonal - 59%). Sete por cento dos jovens referiram ter tido relações sexuais sob efeito de álcool ou drogas. Verificou-se um início mais precoce de vida sexual, maior número de relações sexuais ocasionais e maior número de relações sexuais sob efeito de álcool nos rapazes do que nas raparigas. Também em relação às atitudes se verificaram diferenças, com as raparigas evidenciando maior preocupação contraceptiva e os rapazes mostrando atitudes de maior permissividade, maior valorização do sexo e maior instrumentalização do parceiro. Quando comparada a amostra nacional do 10º ano de escolaridade do estudo HBSC, com o sub-grupo do presente estudo do mesmo ano de escolaridade, verificou-se que neste último ocorreu um início mais tardio da vida sexual, maior utilização de preservativo mas menor utilização de métodos hormonais. Este estudo reforça a necessidade de uma educação sexual abrangente, tendo sempre presentes as diferenças de género, com vista a uma vivência mais igualitária, mais responsável e mais gratificante da sexualidade e abre caminhos para futuras investigações sobre diferenças na área da sexualidade entre jovens do ensino público e do ensino privado e causas para estas diferenças.The experience of sexuality in adolescence is often associated with the onset of sexual activity, which has conditioned high rates of teenage pregnancy, sexually transmitted infections and adverse psychological consequences, with marked personal, family and social implications. This is therefore a priority issue in the context of public health. This study sought to assess sexual attitudes and behaviours of adolescents studying at a private school in Lisbon, to compare gender differences in these attitudes and behaviours and to compare this population with a national sample of adolescents from public schools of the country (through the study Health Behaviour in School‐ aged Children - HBSC). For this purpose, a questionnaire was applied to 385 young people of both sexes, aged between 14 and 19 years, and attending from the 9th to the 12th grade. Twenty-seven percent of youth reported being sexually active. The age of onset of sexual life averaged 15.5 years, the mode of the number of partners was one. At first intercourse, 95.5% used contraception, mainly condoms (91.8%) and at the last intercourse 96% used contraception (condom - 80%, hormonal method - 59%. Seven percent of youth reported sex under the influence of alcohol or drugs. There was an earlier onset of sexual activity, greater occurrence of casual sex and more sexual intercourse under the influence of alcohol in boys than in girls. Regarding attitudes there were also differences, with girls showing greater contraceptive concern and boys showing more permissive attitudes, more valorization of sex and greater exploitation of the partner. When compared to the national sample of 10th‐graders of the HBSC study, the sub-group of the present study in the same grade reported a later onset of sexual activity, increased use of condoms and lower utilization of hormonal methods. This study reinforces the need for comprehensive sex education, always bearing gender differences in mind, aiming a more egalitarian, responsible and rewarding experience of sexuality and highlights topics for future research, such as differences in The area of sexuality among public and private schools´ youth and the causes for these differences.Graça, Luís Mendes da, 1946-Reis, MartaRepositório da Universidade de LisboaGrilo, Maria Luísa Aleixo Gomes Pinto, 19662019-10-08T10:52:23Z2015-04-272015-04-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/39719TID:201177293porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:38:36Zoai:repositorio.ul.pt:10451/39719Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:53:31.875296Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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