Ajustamento psicossocial após mastectomia - um olhar sobre a qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria,Natália Cintra
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Fangel,Leticia Meda Vendrusculo, Almeida,Ana Maria de, Prado,Maria Antonieta Spinoso, Carlo,Marysia Mara Rodrigues do Prado De
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862016000200008
Resumo: O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. A mastectomia é um dos tratamentos prováveis para a maioria das pessoas acometidas. O objetivo deste trabalho é identificar os domínios da qualidade de vida mais influenciados pelo tratamento do câncer de mama e possibilidades de ajustamento psicossocial pós-mastectomia. Estudo exploratório, transversal, com metodologia quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Processo 4711/2011). A casuística foi composta por 80 mulheres mastectomizadas, com mais que 45 anos de idade, assistidas por um grupo de apoio, que foram divididas em dois grupos: 1- mulheres com 01 até 04 anos e 11 meses pós-cirurgia e 2- mulheres com mais de 05 anos pós-cirurgia. Foi aplicado o “Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast” (FACT-B), que é uma escala internacional validada para o português do Brasil. Identificou-se correlação positiva estatisticamente significativa entre o nível socioeconômico e bem-estar funcional no grupo 2 (r=0,37, p=0,02) e houve diferença significativa (p=0,02) entre grupos no domínio Bem-estar social/familiar. Conclui-se que o grupo 2 apresentou uma qualidade de vida melhor que o grupo 1, indicativo de que a capacidade de interação no seu contexto sócio-familiar e o processo adaptativo ocorrido ao longo do tempo transcorrido após a mastectomia são indicadores importantes do ajustamento psicossocial e melhoria da percepção da qualidade de vida. Esses fatores indicam a necessidade de que os profissionais valorizem os aspectos sociofamiliares no processo de reabilitação pós-mastectomia.
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