Estudo e otimização do processo de modelação de elétrodos para eletroerosão (EDM)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/3131 |
Resumo: | Quando se trata do fabrico de moldes, o processo de eletroerosão é uma componente indispensável. Este processo aplica-se à maior parte de moldes produzidos para a injeção de matéria plástica, sendo tipicamente aplicado nos elementos moldantes do molde, ou seja, aqueles que irão entrar em contacto direto com a matéria plástica. Normalmente, quanto mais complexa é a geometria da peça a moldar, maior é a quantidade de áreas contidas na zona moldante que terão de ser acabadas através de eletroerosão, pois as peças mais complexas têm maior tendência a conter quinas vivas na sua geometria e pormenores que sejam impossíveis de maquinar por fresagem, entre outros tipos de geometrias típicas que requerem acabamento através de eletroerosão. No entanto, este processo requer uma grande preparação antes da eletroerosão propriamente dita. Em primeiro lugar, é necessário modelar e fabricar a ferramenta a utilizar na eletroerosão, o elétrodo. Como todos os elétrodos são diferentes, a sua modelação torna-se um processo moroso, complexo e muito dependente do know-how do desenhador. Contudo, através da criação de uma série de regras que possam guiar o desenhador durante a modelação de elétrodos, será possível tornar o processo de modelação mais rápido e menos dependente da experiência profissional de cada modelador (especialmente importante para modeladores inexperientes). Tendo por base este objetivo, ou seja, desenvolver um conjunto de regras empíricas com o intuito de apoiar a modelação de elétrodos, foram analisadas neste trabalho várias peças, escolhidas como representativas, de tamanhos de moldes e complexidades diferentes, por forma a poder identificar as regras necessárias à modelação de elétrodos. Posteriormente, estas foram organizadas num fluxograma para auxiliar o modelador aquando da modelação dos elétrodos. Com a base nas regras definidas e com o intuito de validar as mesmas, o fluxograma resultante foi aplicado a uma nova peça tendose concluído que este tem um efeito positivo quer na diminuição da complexidade inerente à modelação dos elétrodos, pois o desenhador segue as regras definidas, quer no tempo despendido, quer na quantidade de elétrodos modelados. |
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Quando se trata do fabrico de moldes, o processo de eletroerosão é uma componente indispensável. Este processo aplica-se à maior parte de moldes produzidos para a injeção de matéria plástica, sendo tipicamente aplicado nos elementos moldantes do molde, ou seja, aqueles que irão entrar em contacto direto com a matéria plástica. Normalmente, quanto mais complexa é a geometria da peça a moldar, maior é a quantidade de áreas contidas na zona moldante que terão de ser acabadas através de eletroerosão, pois as peças mais complexas têm maior tendência a conter quinas vivas na sua geometria e pormenores que sejam impossíveis de maquinar por fresagem, entre outros tipos de geometrias típicas que requerem acabamento através de eletroerosão. No entanto, este processo requer uma grande preparação antes da eletroerosão propriamente dita. Em primeiro lugar, é necessário modelar e fabricar a ferramenta a utilizar na eletroerosão, o elétrodo. Como todos os elétrodos são diferentes, a sua modelação torna-se um processo moroso, complexo e muito dependente do know-how do desenhador. Contudo, através da criação de uma série de regras que possam guiar o desenhador durante a modelação de elétrodos, será possível tornar o processo de modelação mais rápido e menos dependente da experiência profissional de cada modelador (especialmente importante para modeladores inexperientes). Tendo por base este objetivo, ou seja, desenvolver um conjunto de regras empíricas com o intuito de apoiar a modelação de elétrodos, foram analisadas neste trabalho várias peças, escolhidas como representativas, de tamanhos de moldes e complexidades diferentes, por forma a poder identificar as regras necessárias à modelação de elétrodos. Posteriormente, estas foram organizadas num fluxograma para auxiliar o modelador aquando da modelação dos elétrodos. Com a base nas regras definidas e com o intuito de validar as mesmas, o fluxograma resultante foi aplicado a uma nova peça tendose concluído que este tem um efeito positivo quer na diminuição da complexidade inerente à modelação dos elétrodos, pois o desenhador segue as regras definidas, quer no tempo despendido, quer na quantidade de elétrodos modelados. |
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