Consulta Pré-Operatória de Enfermagem: Constrangimentos à Operacionalização, na perceção dos Enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedro, Paula Maria Relvas
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=0v84A2lM
Resumo: A CPOE (Consulta Pré-Operatória de Enfermagem) não é uma atividade concretizada com regularidade em alguns blocos operatórios. por esse motivo. Torna-se importante realizar investigação sobre a matéria, com vista a identificar as causas da não realização desta prática de enfermagem à Pessoa em Situação Perioperatória (PSP). Para o reconhecimento da profissão de enfermagem é imprescindível a opinião dos enfermeiros de perioperatório, particularmente do Bloco Operatório (BO). Nesse sentido, a questão de investigação elaborada e que constituiu o ponto de partida para este estudo foi: quais os constrangimentos à operacionalização da CPOE na perceção dos enfermeiros do Bloco Operatório? Como objetivos preconizou-se: conhecer os constrangimentos à operacionalização da CPOE, por via da perceção dos enfermeiros do BO; identificar as suas sugestões que visem superar os constrangimentos à realização da CPOE; analisar estratégias apontadas pelos enfermeiros que permitam priorizar a CPOE. Trata-se de um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa, com método análise de conteúdo com fundamento em Bardin (2014). A população/amostra foi intencional, constituída por três grupos focais de participantes enfermeiros, de três blocos operatórios de um hospital central da zona centro. A recolha de dados/informação foi obtida mediante entrevista semiestruturada focus group, tendo por base um guião de entrevista e um questionário com duas questões abertas. Todos os requisitos ético-legais foram tidos em consideração; foi proporcionada garantia de confidencialidade. Os resultados obtidos permitiram conhecer os constrangimentos expressos pelos enfermeiros e as estratégias que apontam no sentido de os superar. Apontam para a necessidade das hierarquias valorizarem a CPOE, alocação de mais recursos humanos, mais tempo disponível, formação, agendamento da CPOE e articulação interdisciplinar. Conclui-se que a CPOE é uma atividade autónoma que os enfermeiros estão motivados para operacionalizar, com vista à melhoria da qualidade dos cuidados à PSP.
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