Biomarcadores na síndrome de apneia obstrutiva do sono

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Joana
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva, Patrícia, Rocha, Paulo, Belo, Joana
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/17668
Resumo: A síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) caracteriza-se por colapsos parciais ou completos das vias aéreas superiores durante o sono, quando associados a sintomas e/ou doenças. Esta patologia manifesta-se por sintomas como a sonolência diurna excessiva e ronco, associando-se ainda a um acrescido risco cardiometabólico. O método gold-standard para diagnóstico é a polissonografia em laboratório, no entanto, este é dispendioso e apresenta pouca adesão por parte dos pacientes. Assim, tem vindo a aumentar a procura de métodos alternativos para identificação precoce da SAOS, bem como avaliação da sua gravidade, prognóstico e resposta à terapêutica. É neste contexto que surge a procura por biomarcadores, que funcionam como indicadores biológicos de processos patológicos e de resposta a intervenções terapêuticas. Como a SAOS se traduz em períodos repetitivos de hipoxia, e estas alterações se traduzem em variações moleculares, é possível estudá-la através de biomarcadores séricos. O objetivo da comunidade científica é identificar um biomarcador que seja sensível e específico para esta síndrome, permitindo o seu diagnóstico precoce, avaliação da gravidade e determinação do prognóstico através da avaliação do risco cardiometabólico, bem como a monitorização da resposta terapêutica. Assim, foram estudados possíveis biomarcadores de processos inflamatórios, ateroscleróticos e metabólicos. Existem marcadores biológicos promissores para diagnóstico e prognóstico de SAOS, tais como: proteína C-reativa, pentraxina-3, fator de necrose tumoral alfa, L-seletina e molécula de adesão intercelular-1. Da evidência científica disponível, concluiu-se que o biomarcador ideal ainda se considera por descobrir. Pretende-se, para além dos critérios acima mencionados, que os biomarcadores estejam implicados no processo fisiopatológico da síndrome e suas comorbilidades, de modo que as suas variações possam ser interpretadas no contexto da resposta à terapia e redução das complicações associadas à síndrome. O seu estudo deve, ainda, ser acessível à maioria da população e deve apresentar uma boa relação de custobenefício, para que o seu uso permita limitar a necessidade da polissonografia como método de diagnóstico.
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