Morbilidade em Cuidados Intensivos Pediátricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OOM, PAULO
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2004.4971
Resumo: A mortalidade tem sido o principal indicador de gravidade utilizado em cuidados intensivos e o risco mais usado na construção de modelos preditivos. Trata-se, no entanto, de um acontecimento raro em cuidados intensivos e que não permite avaliar em toda a sua extensão as repercussões na criança provocadas pela doença aguda e intemumento em cuidadas intensivos. O estudo da morbilidade é complexo, moroso e dispendioso o que tem dificultado a sua utilização por rotina. As escalas Pediatria Overall Performance Category (POPC) e Pediatric Cerebral Performance Category (PCPC) representam actualmente os únicos instrumentos capazes de medir a morbilidade física e cognitiva a curto prazo validados para utilização em cuidados intensivos pediátricos. Neste trabalho, a utilização das escalas POPC e PCPC permitiu identificar a existência, na altura da admissão, dc algum grau de morbilidade física cm 49% e morbilidade cognitiva em e 24% das crianças. Na altura da alta aqueles valores subiram para 62% e 32% das crianças, respectivamente. No seu conjunto a aplicação destas escalas permitiu identificar um acréscimo de morbilidade física em 20% e de morbilidade cognitiva em 10% das crianças internadas. A incidência de sequelas é maior nas crianças submetidas a um maior número de procedimentos intensivos. Estes dados permitiram confirmar a importância do estudo da morbilidade como complemento da mortalidade na avaliação do impacto da doença grave e internamento cm cuidados intensivos em crianças. Palavras-chave: Cuidados intensivos pediátricos, mortalidade, morbilidade
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