Study of enzymatic treatment effects on physical strength in TMP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Martinique da Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/21252
Resumo: A resistência física é essencial para a integridade do papel fabricado em qualquer uma das suas aplicações. O objectivo deste projeto foi estudar o efeito que o tratamento de TMP por xilanases, mananases, uma celulase e uma lacase teria sobre a resistência à tração, rasgamento e rebentamento do papel fabricado a partir deste tipo de pasta. Curvas de concentração foram efetuadas para cada uma das enzimas a testar na TMP disponível. A pasta foi previamente branqueada com H2O2, 3,00% (w/w) e submetida a 1000 revoluções no refinador PFI. As xilanases foram NS-51191, NS-51207 e NS-51168; as mananases foram NS-51184 e NS-51180; a celulase foi NS-51137; e a lacase foi NS-51003. As curvas de concentração foram repetidas para NS-51180 e NS-51003 de modo a verificar os resultados nos primeiros testes. Também foram medidas características da fibra, a serem comprimento, largura, percentagem de finos, “curl” e “kinks”/mm, bem como TOC. As estratégias típicas de refinação e branqueamento aplicadas tiveram efeitos positivos, do ponto de vista estatístico, motivo pelo qual foram plicados em todos os ensaios com tratamento enzimático. Nos ensaios onde houve tratamento enzimático, verificaram-se índices de resistência fracos, capacidade de resposta reduzida ou nula por parte das enzimas e um grau não desprezável de variabilidade foram verificados durante os ensaios. A explicação para tal ocorrência foi a variabilidade inerente associada a pastas mecánicas, TMP em particular, as condições bastante uniformes de tratamento (T = 60°C, tempo de incubação igual a 60 minutos, pH ajustado conforme a enzima em estudo) e a presença significativa de lenhina, que impediu o acesso das enzimas a camadas mais internas das fibras. São necessários testes em condições de temperatura, tempo de incubação e pH diferentes para ter a certeza de que as enzimas não conseguem dar um contributo positivo no âmbito da resistência física.
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