Espontaneidade e impulsividade: Definições, avaliação e relações mútuas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/4240 |
Resumo: | A espontaneidade é um constructo central na obra de Moreno. Apesar disso, persiste ainda hoje, alguma indefinição, a que não é alheia, não só a sua complexidade, como também, a dificuldade de avaliação pela investigação empírica. Por outro lado, existe também alguma falta de clareza quanto à sua relação com outros constructos, nomeadamente o de impulsividade. O objectivo deste estudo é avaliar a relação entre espontaneidade e impulsividade, contribuindo para o esclarecimento da sua distinção. A nossa hipótese foi a de que não existe relação estatisticamente significativa entre os níveis de espontaneidade e os de impulsividade. Os instrumentos utilizados para avaliar a espontaneidade e a impulsividade foram, respectivamente, o SAI-R (Kipper, 2005) e a sub-escala N-5 da dimensão Neuroticismo do NEO-PI (Costa & McCrae, 1989, versão portuguesa, Lima & Simões, 1997). Neste estudo participaram 90 sujeitos, com idades compreendidas entre 19 e os 65 anos, sendo a média 29 anos (M = 28.59, S.D. =10.99). A selecção dos participantes foi feita através do método de amostragem por conveniência. Os valores obtidos, apontando para a inexistência de uma relação estatisticamente significativa (p=0,063) entre os dois constructos, vieram, não só, confirmar a nossa hipótese de estudo como, também, proporcionam um suporte empírico à proposição teórica de Moreno no que diz respeito a esta questão. |
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Espontaneidade e impulsividade: Definições, avaliação e relações mútuasEspontaneidadeImpulsividadeSaúde mentalPsicopatologiaSpontaneityImpulsivityMentalhealthPsychopathologyPsicologia ClínicaA espontaneidade é um constructo central na obra de Moreno. Apesar disso, persiste ainda hoje, alguma indefinição, a que não é alheia, não só a sua complexidade, como também, a dificuldade de avaliação pela investigação empírica. Por outro lado, existe também alguma falta de clareza quanto à sua relação com outros constructos, nomeadamente o de impulsividade. O objectivo deste estudo é avaliar a relação entre espontaneidade e impulsividade, contribuindo para o esclarecimento da sua distinção. A nossa hipótese foi a de que não existe relação estatisticamente significativa entre os níveis de espontaneidade e os de impulsividade. Os instrumentos utilizados para avaliar a espontaneidade e a impulsividade foram, respectivamente, o SAI-R (Kipper, 2005) e a sub-escala N-5 da dimensão Neuroticismo do NEO-PI (Costa & McCrae, 1989, versão portuguesa, Lima & Simões, 1997). Neste estudo participaram 90 sujeitos, com idades compreendidas entre 19 e os 65 anos, sendo a média 29 anos (M = 28.59, S.D. =10.99). A selecção dos participantes foi feita através do método de amostragem por conveniência. Os valores obtidos, apontando para a inexistência de uma relação estatisticamente significativa (p=0,063) entre os dois constructos, vieram, não só, confirmar a nossa hipótese de estudo como, também, proporcionam um suporte empírico à proposição teórica de Moreno no que diz respeito a esta questão.ABSTRACT: Spontaneity is a main construct in Moreno´s work. Nevertheless, some indefinition persist concerning, not only, its complexity, but also the difficulty in assessing it by empirical investigations. On the other hand, there´s also a lack of transparency in respect to it´s relations with other constructs, namely the one of impulsivity. The aim of this study is to assess the relation between spontaneity and impulsivity, helping to enlight the way to distinguish them. Our hypotesis is that there is not a statistically significant correlation between levels of spontaneity and of impulsivity. The SAI-R (Kipper, 2005) and the N5 scale of the Neuroticism dimension of the NEO-PI-R (Costa & McCrae, 1989, portuguese version, Lima & Simões, 1997) were administred to 90 individuals, the mean being 29 years old (M=28.59, S.D.=10.99). The participants were selected through convenient sampling. As expected, the results showed that there is no statistically significant correlation (p=0,063) between both constructs, giving empiric support to the theoretical proposition of Moreno concerning to this issue.Gonzalez, António José César de AlmeidaRepositório do ISPASilva, Nuno Afonso Madureira Valadas Azevedo e2015-12-30T10:52:40Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/4240porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-05-21T02:15:56Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/4240Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:22:02.918671Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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