Sobre a prática e a ideia de guerra em Portugal (séculos XVI a XVIII)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bebiano, Rui
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/2030
Resumo: Os três séculos da história moderna de Portugal foram vividos com a presença continuada e visível da guerra. Ao lado de campanhas travadas com regularidade, ocorreram transformações essenciais ao nível da definição da orgânica militar, da sequência dos processos técnicos e tácticos, e da própria forma de interpretar, de preparar e de sentir o fenómeno bélico. Nada que na mesma época não acontecesse na generalidade das potências europeias, mas que aqui deteve traços particulares, essencialmente determinados pela opção ultramarina e pelas características periféricas do Estado. A violência de natureza guerreira foi entretanto, entre os séculos XVI e XVIII, uma constante nacional, se tivermos em conta a amplitude do espaço no qual a presença dos portugueses se mostrou. Tal se deveu ao facto de os períodos de completa e efectiva paz terem sido, se apreciada a sucessão dos factos, efectivamente escassos e muito limitados, e estes terem contido sempre diversas manifestações de uma preocupação incessante com a eventualidade – ou, à medida desta época, com a fatalidade – da guerra.
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