Estudo para o desenvolvimento de métodos para quantificação de Ole e1 em amostras de ar exterior colhidas na cidade de Évora
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/6224 |
Resumo: | Estudo para o desenvolvimento de métodos para quantificação de Ole e1 em amostras de ar exterior colhidas na cidade de Évora. R Ferro1*, CM Antunes1,4 & R Brandão2,3 1Departamento de Química, 2Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM); 3Departamento Biologia, Universidade de Évora, Largo dos Colegiais 2, 7000 Évora UE; 4Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Universidade de Coimbra, 3004-517 Coimbra; cmma@uevora.pt As doenças alérgico-respiratórias decorrentes da exposição a pólenes na atmosfera representam um dos principais problemas clínicos da actualidade, afectando cerca de 40% da população europeia. Em Portugal, a polinização da oliveira é seguramente uma das principais fontes de aeroalergénios atmosféricos e consequentemente uma das maiores causas de alergia respiratória, sendo a Ole e1 a glicoproteína mais abundante do grão de pólen e o alergénio que mais significativamente contribui para o grau de alergenicidade deste pólen. Assim, o desenvolvimento de metodologias que permitam prever o potencial alergénico da atmosfera são da maior relevância já que poderão contribuir para desenvolver estratégias de prevenção da patologia alérgica. Neste trabalho pretende-se desenvolver e optimizar testes imunoquímicos para detecção e quantificação de Ole e1. Numa plataforma meteorológica situada no centro da cidade de Évora (Colégio Luís António Verney - Fase III), foram monitorizados em simultâneo e diariamente o conteúdo polínico atmosférico da Olea europaea e do aeroalergeno Ole e1. Para a contagem do primeiro, utilizou-se um colector volumétrico do tipo “Hirst” (Burkard Seven Day Recording Volumetric Spore Trap) e o segundo foi monitorizado mediante a utilização de um colector de impacto de médio volume (CHEMVOL) com filtros de poli-uretano, entre os dias 30 de Abril e 8 de Julho de 2009. Após extracção, a quantificação do aeroalergénio efectuou-se mediante uma técnica de ELISA tipo “sandwich”, utilizando um anticorpo específico. Durante a época polínica de 2009, observaram-se níveis elevados de pólen de oliveira entre 2 de Maio e 30 de Maio. Observou-se ainda que o conteúdo do alergénio Ole e1 estava directamente correlacionado com as contagens polínicas de Oleaceae. Estes resultados sugerem que a quantificação directa dos aeroalergénios pode contribuir, em conjunto com as contagens polínicas, para definir com melhor precisão o risco alérgico. Este estudo continuará na época polínica de 2010 com vista à certificação do método. Agradecimentos: Este trabalho realiza-se no âmbito do projecto europeu HIALINE (“grant agreement” 20081107 II.5.1). |
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Estudo para o desenvolvimento de métodos para quantificação de Ole e1 em amostras de ar exterior colhidas na cidade de ÉvoraAeroalergéniosPólenPoaceaeOleaceaePhl p 5Ole e 1Estudo para o desenvolvimento de métodos para quantificação de Ole e1 em amostras de ar exterior colhidas na cidade de Évora. R Ferro1*, CM Antunes1,4 & R Brandão2,3 1Departamento de Química, 2Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM); 3Departamento Biologia, Universidade de Évora, Largo dos Colegiais 2, 7000 Évora UE; 4Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Universidade de Coimbra, 3004-517 Coimbra; cmma@uevora.pt As doenças alérgico-respiratórias decorrentes da exposição a pólenes na atmosfera representam um dos principais problemas clínicos da actualidade, afectando cerca de 40% da população europeia. Em Portugal, a polinização da oliveira é seguramente uma das principais fontes de aeroalergénios atmosféricos e consequentemente uma das maiores causas de alergia respiratória, sendo a Ole e1 a glicoproteína mais abundante do grão de pólen e o alergénio que mais significativamente contribui para o grau de alergenicidade deste pólen. Assim, o desenvolvimento de metodologias que permitam prever o potencial alergénico da atmosfera são da maior relevância já que poderão contribuir para desenvolver estratégias de prevenção da patologia alérgica. Neste trabalho pretende-se desenvolver e optimizar testes imunoquímicos para detecção e quantificação de Ole e1. Numa plataforma meteorológica situada no centro da cidade de Évora (Colégio Luís António Verney - Fase III), foram monitorizados em simultâneo e diariamente o conteúdo polínico atmosférico da Olea europaea e do aeroalergeno Ole e1. Para a contagem do primeiro, utilizou-se um colector volumétrico do tipo “Hirst” (Burkard Seven Day Recording Volumetric Spore Trap) e o segundo foi monitorizado mediante a utilização de um colector de impacto de médio volume (CHEMVOL) com filtros de poli-uretano, entre os dias 30 de Abril e 8 de Julho de 2009. Após extracção, a quantificação do aeroalergénio efectuou-se mediante uma técnica de ELISA tipo “sandwich”, utilizando um anticorpo específico. Durante a época polínica de 2009, observaram-se níveis elevados de pólen de oliveira entre 2 de Maio e 30 de Maio. Observou-se ainda que o conteúdo do alergénio Ole e1 estava directamente correlacionado com as contagens polínicas de Oleaceae. Estes resultados sugerem que a quantificação directa dos aeroalergénios pode contribuir, em conjunto com as contagens polínicas, para definir com melhor precisão o risco alérgico. Este estudo continuará na época polínica de 2010 com vista à certificação do método. Agradecimentos: Este trabalho realiza-se no âmbito do projecto europeu HIALINE (“grant agreement” 20081107 II.5.1).Jornadas 2010 do Departamento de Química, Évora, Portugal2012-12-03T12:11:12Z2012-12-032010-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://hdl.handle.net/10174/6224http://hdl.handle.net/10174/6224porR. Ferro, C. M. Antunes, R. Brandão (2010). Estudo para o desenvolvimento de métodos para quantificação de Ole e1 em amostras de ar exterior colhidas na cidade de Évora. No livro de Resumos das 1as Jornadas do Departamento de Química da Universidade de Évora, 25-26 Março, Évora, Portugal, P-58.naonaosimndcmma@uevora.ptruibrand@uevora.pt365Ferro, RaquelAntunes, Célia M.Brandao, Ruiinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:45:42Zoai:dspace.uevora.pt:10174/6224Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:01:06.839723Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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