Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”]
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/50621 |
Resumo: | Tempos paradoxais são aqueles que vivemos. Tal como a revolução que, a partir da França fez desmoronar o Antigo Regime, na transição do século XVIII para o XIX, retratada em ‘Um Conto de Duas Cidades’, conhecemos em cada dia os extremos da perversão e os cumes da solidariedade. Se as fronteiras do conhecimento não param de se afastar, os fundos do que julgávamos impossível e intolerável não cessam de nos surpreender. O próprio planeta dá cada vez mais sinais de maus tratos e, apesar da consciência do problema, não falta quem o queira negar. Apesar dos progressos em muitas sociedades, o fosso entre muito ricos e miseráveis não para de crescer. A vida e a sociedade fazem-se e refazem-se no jogo com o estranhamento, a ofuscação, a surpresa, a assimetria e o escândalo. Os que anunciaram o paraíso e o advento das democracias participativas com a expansão da internet e das tecnologias digitais, viram surgir os populismos e preocupantes sinais de um proto-fascismo. |
id |
RCAP_836d7f23d854eea20c546b8a113bfd71 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/50621 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”]JornalistaSociedadeInternetProfissãoCiências Sociais::Ciências da ComunicaçãoTempos paradoxais são aqueles que vivemos. Tal como a revolução que, a partir da França fez desmoronar o Antigo Regime, na transição do século XVIII para o XIX, retratada em ‘Um Conto de Duas Cidades’, conhecemos em cada dia os extremos da perversão e os cumes da solidariedade. Se as fronteiras do conhecimento não param de se afastar, os fundos do que julgávamos impossível e intolerável não cessam de nos surpreender. O próprio planeta dá cada vez mais sinais de maus tratos e, apesar da consciência do problema, não falta quem o queira negar. Apesar dos progressos em muitas sociedades, o fosso entre muito ricos e miseráveis não para de crescer. A vida e a sociedade fazem-se e refazem-se no jogo com o estranhamento, a ofuscação, a surpresa, a assimetria e o escândalo. Os que anunciaram o paraíso e o advento das democracias participativas com a expansão da internet e das tecnologias digitais, viram surgir os populismos e preocupantes sinais de um proto-fascismo.info:eu-repo/semantics/publishedVersionAssociação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM)Universidade do MinhoPinto, Manuel2017-122017-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/50621por2182-7044info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:12:30Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/50621Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:04:25.796380Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”] |
title |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”] |
spellingShingle |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”] Pinto, Manuel Jornalista Sociedade Internet Profissão Ciências Sociais::Ciências da Comunicação |
title_short |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”] |
title_full |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”] |
title_fullStr |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”] |
title_full_unstemmed |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”] |
title_sort |
Introdução [a Revista Estudos de Jornalismo “Ser jornalista: ruturas e continuidades”] |
author |
Pinto, Manuel |
author_facet |
Pinto, Manuel |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade do Minho |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinto, Manuel |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Jornalista Sociedade Internet Profissão Ciências Sociais::Ciências da Comunicação |
topic |
Jornalista Sociedade Internet Profissão Ciências Sociais::Ciências da Comunicação |
description |
Tempos paradoxais são aqueles que vivemos. Tal como a revolução que, a partir da França fez desmoronar o Antigo Regime, na transição do século XVIII para o XIX, retratada em ‘Um Conto de Duas Cidades’, conhecemos em cada dia os extremos da perversão e os cumes da solidariedade. Se as fronteiras do conhecimento não param de se afastar, os fundos do que julgávamos impossível e intolerável não cessam de nos surpreender. O próprio planeta dá cada vez mais sinais de maus tratos e, apesar da consciência do problema, não falta quem o queira negar. Apesar dos progressos em muitas sociedades, o fosso entre muito ricos e miseráveis não para de crescer. A vida e a sociedade fazem-se e refazem-se no jogo com o estranhamento, a ofuscação, a surpresa, a assimetria e o escândalo. Os que anunciaram o paraíso e o advento das democracias participativas com a expansão da internet e das tecnologias digitais, viram surgir os populismos e preocupantes sinais de um proto-fascismo. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-12 2017-12-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1822/50621 |
url |
http://hdl.handle.net/1822/50621 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2182-7044 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM) |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799132453633261568 |