Avaliação da dispersão urbana no Alto Douro Vinhateiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Eduardo José do Val
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7869
Resumo: Nas últimas décadas as cidades têm vindo a sofrer transformações significativas sendo a dispersão urbana caraterística neste processo. A tradicional "cidade compacta" tem sofrido alterações assumindo novas configurações mais fragmentadas, descontínuas e de baixa densidade. Este acontecimento ainda que, com menor intensidade, ocorre também nas zonas rurais, o que pode ser particularmente nefasto.Quando estes processos ocorrem em áreas com estatutos particulares de proteção quer pela presença deuma paisagem excecional, ou pela ocorrência de flora e fauna protegida. Uma vez que os estudos mais recentes se referem maioritariamente aos contextosde dispersão urbana, torna-se assim necessário desenvolver uma metodologia que permita a quantificação, caraterização e análise da dispersão urbana em contextos zonas rurais. A presente investigação tem como objetivo principal desenvolver uma metodologia de avaliação de dispersão urbana em zonas rurais, recorrendo a técnicas de análise espacial e ferramentas SIG para determinação de um conjunto de variáveis caraterizadoras das dinâmicas de dispersão urbana. A metodologia desenvolvida foi aplicada ao Alto Douro Vinhateiro (ADV), paisagem cultural património mundial da UNESCO e respetiva Zona Especial de Proteção (ZEP). A utilização de sistemas de informação geográfica permitiu desenvolver uma metodologia de variáveis espaciais para a dispersão urbana, tendo como suporte as Cartas de Ocupação do Solo de diferentes anos. Os resultados obtidos indicam que existe dispersão urbana no território, mas que apresenta um comportamento distinto quer nas suas sub-regiões, quer na relação com o território envolvente. Os resultados demonstram que o ADV, entre 1990 e 2012, tem vindo a controlar o processo de dispersão ao contrário da ZEP. A ZEP apresentada valores de dispersão distintos ao longo do seu território, a zona onde se verifica uma maior pressão é a zona oeste, nomeadamente no eixo urbano Vila Real, Régua, Lamego.
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