Memória de uma aldeia em ruína
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/18189 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Interiores e Reabilitação do Edificado apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre. |
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Memória de uma aldeia em ruínaIntervenção no complexo de Regoufe - AroucaRegoufeMemóriaRuínaTurismoNaturezaRegoufeMemoryRuinsTourismNatureDissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, com a especialização em Interiores e Reabilitação do Edificado apresentada na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre.Moldado por entre as montanhas do Maciço da Galheira, em plena serra da Arada surge, como lembrança de outrora, o Complexo Mineiro de Regoufe. Trata-se de um aglomerado de estruturas, com valor patrimonial e paisagístico, que foi parte integrante das explorações massivas de volfrâmio, aquando da Segunda Guerra Mundial. Atualmente, longe dos dias de glória, encontra-se devoluto, em ruínas. Tendo em consideração a sua localização, crê-se que a sua integração, num programa ou rota cultural já existente, seja imprescindível para reverter o crescente abandono, degradação e despovoamento ocorrido ao longo dos tempos. Visto que o mesmo já se encontra inserido na Rota dos Geossítios, do Arouca Geoparque e, ainda assim, continua a desmoronar-se, houve a necessidade de ponderar outras soluções. Deste modo, o desafio seria integrar o complexo mineiro numa rota diferente, abrangendo a componente turística, mas também cultural, para que tal possa gerar curiosidade, contribuindo assim para o aumento dos visitantes, o que por sua vez contribuiria na regeneração do lugar. Posto isto, e tendo em conta a proposta a inserir nas pré-existências, parte-se do pressuposto que A memória de uma aldeia em ruína concede ao lugar a valência de funcionar como catalisador de uma reconversão arquitetónica. Tendo como ponto de partida a reflexão sobre memória e identidade que, por si só, engloba a unidade tempo, sendo ele passado, presente e futuro, pretende-se intervir nesta paisagem, neste património esquecido, afim de o reconverter e reabilitar, através de uma regeneração física. A reconversão funcional, será fundamentada pela inserção do complexo mineiro na rota Aldeias de Portugal, levando a uma reconfiguração dos usos e dos espaços com o intuito de albergar a atividade turística. Por conseguinte, projetasse a reconversão do conjunto, o qual englobará uma receção, mercearia, área administrativa, quartos destinados aos visitantes, lavandaria comunitária, diversas habitações de caracter permanente, assim como um novo corpo que pretende complementar as dependências turísticas necessárias, sendo elas, cozinhas comunitárias, unidades de mobilidade reduzida, bem como espaços de estar e de convívio. Considera-se que esta intervenção intramuros, apoiada pelo bloco complementar, permita uma regressão no despovoamento, devido à existência das habitações permanentes destinadas aos funcionários de toda a “aldeia”, assim como um aumento dos visitantes, procurando um princípio de regeneração do complexo Mineiro de Regoufe, bem como de Regoufe em si.ABSTRACT: Shaped between the mountains of the Gralheira Massif, in the middle of the Arada mountain range, appears, as a reminder of the past, the Regoufe Mining Complex. It’s an aggregation of structures with patrimonial and landscaping value that integrated the massive wolfram explorations during the Second World War. Currently, far from its glory days, it’s found devolute, in ruins. Considering its location, it is believed that the insertion in a cultural route or program already existent became indispensable to revert the growing abandonment, depopulation and degradation from the time passage. Seen that this spot is already inserted in the Geosites Route from the Arouca Geopark but is still crumbling there was the need to find other solutions. This way the challenge would be to integrate the mining complex in a different route, not only reaching the touristic component but also the cultural one, in order to generate curiosity, contributing to an increase of visitors and therefore the regeneration of the land and the village itself. Considering the proposal to insert new facilities in the still existent ruins, the starting point is the assumption that The Memory of a Village in Ruins concedes the place the valency of functioning as a catalyzer of an architectural reconversion. Having as bottom line the reflection about memory and identity, that alone includes the unity of time, being it past, present and future, it’s intended to intervene in this landscape, this forgotten patrimony, in order to reconvert and rehabilitate it through a physical regeneration. The functional reconversion will be substantiated by the insertion of the mining complex in the «Aldeias de Portugal» route, leading to a reconfiguration of the utility of the spaces with the aim to host the touristic activity. Accordingly, it’s projected the reconversion of the entire complex, finding spaces to accommodate a reception, a grocery store, an administrative area, rooms for the visitors, a community laundry room, several residences of permanent character as well as a new block for the necessary facilities to complement the touristic dependences, being them community kitchens, low mobility units and spaces of leisure. This intramural intervention, along with the new complementary block, will hopefully allow a regression in the depopulation of the area because of the permanent residencies destined to the workers of the entire «village», and an increase in the number of visitors, searching for the regeneration of the Regoufe Mining Complex as well as Regoufe itself.Universidade de Lisboa, Faculdade de ArquiteturaLoução, Maria Dulce Costa de CamposRosa, Isabel Maria Augusto de Sousa, coorientadoraRepositório da Universidade de LisboaSoares, Mariana Filipa Duarte2019-07-30T09:27:07Z2019-03-202019-03-20T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/18189porSOARES, Mariana Filipa Duarte - Memória de uma aldeia em ruína : intervenção no complexo de Regoufe - Arouca.- Lisboa: FA, 2019. Dissertação de Mestrado.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:47:48Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/18189Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:03:17.024826Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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