AVALIAÇÃO DO RISCO DE ULCERAÇÃO DO PÉ NA PESSOA COM DIABETES MELLITUS TIPO 2
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10314/9188 |
Resumo: | Enquadramento: O envelhecimento da população tem reflexos no aumento significativo da prevalência de doenças crónicas, como a diabetes, e das complicações que lhe estão associadas. De entre estas, de salientar o caso das úlceras, nos pés das pessoas com Diabetes Mellitus (DM), que frequentemente antecedem a amputação, responsável por elevados prejuízos, não só para a pessoa, mas também para a família e comunidade, constituindo-se como um problema de saúde pública. Tendo estas úlceras uma incidência elevada e sendo conhecida a dificuldade no processo da sua cicatrização, preveni-las reveste-se de primordial importância. Objetivos: • Descrever as características sócio demográficas da pessoa com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) numa Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP); • Traçar o perfil clínico da pessoa com DM2 numa UCSP; • Avaliar o risco de ulceração do pé da pessoa com DM2 numa UCSP. Métodos: Estudo descritivo, transversal, de caráter quantitativo; a recolha de dados foi realizada através da aplicação de um protocolo de avaliação, elaborado para o efeito, aplicado durante a consulta de enfermagem, recorrendo ao programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) para tratamento estatístico dos dados recolhidos. Resultados: A amostra é constituída por 327 pessoas, a maioria mulheres (53.5%), casados ou em união de facto (70.6%), reformados (66.4%), com média de idade 70.61anos, 67.9% não praticava exercício físico, apenas 26.9% tinham peso normal e 66,7% apresentava peso acima do recomendado. Constatou-se que 84.4% vigiavam os seus pés e a observação por profissionais de saúde ocorria em 93.3%. Relativamente ao risco de ulceração do pé, os resultados indicam que 15.6% da mostra apresenta alto risco, 4.3% médio risco, a maioria (80.1%) apresentava baixo risco. Conclusões: Conhecer o perfil clínico e o risco de ulceração do pé da pessoa com DM2 pode constituir-se como diagnóstico de situação de saúde, permitindo ao enfermeiro especialista em enfermagem comunitária planear e implementar medidas de melhoria contínua da qualidade na prática de cuidados adequados aos pés, assim como a autogestão da DM e prevenção das complicações associadas, visando uma eficaz prevenção da ocorrência de lesão. |
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