Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.13/1673 |
Resumo: | Com base na ideia de que nenhum género literário permanece inalterável e pode renascer num determinado espaço e tempo, problematizamos a questão de um género literário medieval, o bestiário, e a sua continuidade na modernidade e pós-modernidade. Parte-se para o estudo do género tendo como principio e ponto de partida a temática animal, que inclui tanto os animais reais como os fantásticos, como parte fundamental e necessária que distingue este género literário. Das primeiras formas de culto e simbolismo animal aos primeiros naturalistas e enciclopedistas traçamos uma rede de ligações que culminará com o nascimento dos bestiários na Idade Média, nos quais os animais são fonte de explicação do Universo, como símbolo e alegoria para instruir os homens nas verdades de Cristo e nas falsidades do Demónio. Por fim, ao chegarmos à modernidade, no séc. XX, propomos a análise da obra O Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges, e Bestiário, de José Alberto Oliveira um autor português, para nos ajudar a compreender em que moldes os bestiários modernos renascem. |
id |
RCAP_840b602382277456bfcea6c24374baa9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:digituma.uma.pt:10400.13/1673 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernosBestiárioAnimaisAlegoriaSímboloJosé Alberto Oliveira BorgesBestiaryAnimalsAllegorySymbolEstudos Linguísticos e Culturais.Faculdade de Artes e HumanidadesDomínio/Área Científica::Humanidades::Outras HumanidadesCom base na ideia de que nenhum género literário permanece inalterável e pode renascer num determinado espaço e tempo, problematizamos a questão de um género literário medieval, o bestiário, e a sua continuidade na modernidade e pós-modernidade. Parte-se para o estudo do género tendo como principio e ponto de partida a temática animal, que inclui tanto os animais reais como os fantásticos, como parte fundamental e necessária que distingue este género literário. Das primeiras formas de culto e simbolismo animal aos primeiros naturalistas e enciclopedistas traçamos uma rede de ligações que culminará com o nascimento dos bestiários na Idade Média, nos quais os animais são fonte de explicação do Universo, como símbolo e alegoria para instruir os homens nas verdades de Cristo e nas falsidades do Demónio. Por fim, ao chegarmos à modernidade, no séc. XX, propomos a análise da obra O Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges, e Bestiário, de José Alberto Oliveira um autor português, para nos ajudar a compreender em que moldes os bestiários modernos renascem.Based on the idea that any literary genre can reborn on na certain space and time, that we problematized the issue of a medieval literary genre the Bestiary, and the continuity in modernity and post-modernity. We start the study of the genre on the animal, bothe real and fantastic, as an element that is the main subject that distinguishes this literary genre. From the earliest forms of worship and animal symbolism, to first naturalists and encyclopedists, we traced na network of connections that will culminate in the birth of the bestiaries in the Middle Ages, in which the animal as source of explanation of the universe as a symbol and allegory ofr instruct men in Christ’s truths and the falsehoods of the devil. Finally, as we reach the modernity, XX century, we propose na analysis of the work, “The Book of Imaginary Beigs” by Jorge Luis Borges, and a portuguese author, José Alberto Oliveira’s Bestiary, to help us understand what forma the modernn bestiaries reborn.Paolinelli, Luísa Maria Soeiro Marinho AntunesCraveiro, Maria José Pereira RainhoDigitUMaBarradas, Carlos Manuel Faria2017-11-02T10:11:40Z2013-04-26T00:00:00Z2013-04-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.13/1673porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T12:54:23Zoai:digituma.uma.pt:10400.13/1673Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:04:23.725449Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos |
title |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos |
spellingShingle |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos Barradas, Carlos Manuel Faria Bestiário Animais Alegoria Símbolo José Alberto Oliveira Borges Bestiary Animals Allegory Symbol Estudos Linguísticos e Culturais . Faculdade de Artes e Humanidades Domínio/Área Científica::Humanidades::Outras Humanidades |
title_short |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos |
title_full |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos |
title_fullStr |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos |
title_full_unstemmed |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos |
title_sort |
Mosaicos da modernidade: a tradição dos bestiários - de Plínio aos bestiários modernos |
author |
Barradas, Carlos Manuel Faria |
author_facet |
Barradas, Carlos Manuel Faria |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Paolinelli, Luísa Maria Soeiro Marinho Antunes Craveiro, Maria José Pereira Rainho DigitUMa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barradas, Carlos Manuel Faria |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bestiário Animais Alegoria Símbolo José Alberto Oliveira Borges Bestiary Animals Allegory Symbol Estudos Linguísticos e Culturais . Faculdade de Artes e Humanidades Domínio/Área Científica::Humanidades::Outras Humanidades |
topic |
Bestiário Animais Alegoria Símbolo José Alberto Oliveira Borges Bestiary Animals Allegory Symbol Estudos Linguísticos e Culturais . Faculdade de Artes e Humanidades Domínio/Área Científica::Humanidades::Outras Humanidades |
description |
Com base na ideia de que nenhum género literário permanece inalterável e pode renascer num determinado espaço e tempo, problematizamos a questão de um género literário medieval, o bestiário, e a sua continuidade na modernidade e pós-modernidade. Parte-se para o estudo do género tendo como principio e ponto de partida a temática animal, que inclui tanto os animais reais como os fantásticos, como parte fundamental e necessária que distingue este género literário. Das primeiras formas de culto e simbolismo animal aos primeiros naturalistas e enciclopedistas traçamos uma rede de ligações que culminará com o nascimento dos bestiários na Idade Média, nos quais os animais são fonte de explicação do Universo, como símbolo e alegoria para instruir os homens nas verdades de Cristo e nas falsidades do Demónio. Por fim, ao chegarmos à modernidade, no séc. XX, propomos a análise da obra O Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges, e Bestiário, de José Alberto Oliveira um autor português, para nos ajudar a compreender em que moldes os bestiários modernos renascem. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-04-26T00:00:00Z 2013-04-26T00:00:00Z 2017-11-02T10:11:40Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.13/1673 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.13/1673 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799129914200293376 |