Consistência entre modelos de equilíbrio dos mercados financeiros e modelos de avaliação de opções

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos, Teresa Maria Matos
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/1378
Resumo: A presente dissertação incidiu sobre as taxas de rendibilidade semanais das opções sobre o Índice S&P 500, tendo-se verificado que as calls apresentaram rendibilidades superiores ao activo subjacente e crescentes com o preço de exercício, enquanto que as puts evidenciaram performances negativas, inferiores à taxa de juro sem risco, confirmando os teoremas apresentados, que pressuponham a presença do leverage effect no preço das opções e, consequentemente, na sua rendibilidade. De forma a excluir da análise o leverage effect, foi constituída uma carteira de straddles com beta igual a zero zero-beta straddles que, ao contrário do que seria pressuposto pelo CAPM, apresentaram taxas de rendibilidade negativas, bastante inferiores à taxa de juro sem risco. Estes resultados apontam para a existência de outros factores de risco, além do risco de mercado do activo subjacente, único factor considerado no Modelo de Merton. Assim, foi analisado o parâmetro vega, de forma a estudar a possibilidade da volatilidade ser um factor de risco com influência no preço das opções. Para o efeito, definiu-se um modelo de regressão linear, utilizando o critério dos mínimos quadrados ordinários (OLS), tendo em conta os ganhos/perdas obtidos (diferença entre a rentabilidade da carteira de zero-beta straddles e a taxa de juro sem risco). Os coeficientes de regressão obtidos assumem valores negativos e estatisticamente significativos, apontando para a presença de um prémio de risco negativo da volatilidade, facto que pode justificar a obtenção de taxas de rendibilidade negativas nos zero-beta straddles.
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